Tem um momento que é preciso lembrar que a casa que habitamos é um ser vivo, que necessita de manutenção, reparos … de um olhar atento para as energias estagnadas que aparecem em forma de rachadura, vazamento, lâmpada queimada, eletrodoméstico e objetos quebrados. É preciso investir tempo e dinheiro para deixar a casa em ordem, aproveitando para arrumar gavetas e armários, se desfazendo do que não é mais necessário. Tudo isso para que as energias possam circular melhor, trazendo abundância e saúde para vida.
É como levar um filho que está doente ao médico, que após ser diagnosticado, recebe instruções e remédio para sua cura.
Eu como mãe que gosta de mimar o filho, quero compensar o “sofrimento” após a ”injeção“ com um presentinho e fazendo analogia com a casa … gosto de presenteá-la com uma flor … acendendo um incenso … recebendo amigos … fazendo oração … foi assim que fizemos nesse feriado, depois de um bela intervenção!
Ainda faltam alguns detalhes como pintura, refazer o trabalho de radiestesia anual, mas o importante é intencionar e … mãos a obra!
Sou grata!
Categoria: Inspirações
Temperos sempre à mão!
Que delicia ter temperos frescos sempre à mão, que colhidos na hora deixam a receita mais saborosa.
Nessa casa criamos um quadro vivo na cozinha e a cliente/ amiga, que adora cozinhar, contente esta, primeiramente porque a luz favorece as plantinhas que ela adora cultivar e utilizar em seus pratos e segundo porque integramos a cozinha a Sala e a Área de lazer onde ela prepara belíssimos almoços e café da manhã nos fins de semana e compartilha os seus dons com a família e amigos.
Não dá nem pra pensar que nesse mesmo lugar ( Lazer), ao ar livre, que hoje é palco de alegrias e gostosuras, anteriormente abrigava apenas roupas penduradas nos varais, deixando o espaço mal utilizado.
Bom, eu adoro ter a oportunidade de transformar espaços e conseqüentemente proporcionar beleza e comportamentos mais saudáveis e felizes e você?
Somos Mais em Unidade!
Sim, você pode observar na foto que a bacia sanitária continua a mesma e no mesmo lugar e você pode ver também que adoro transformar, adoro não, adoramos … garanto que não sou a única com essa vontade.
Nessa foto está intrínseco a intenção e disponibilidade financeira da cliente, a beleza de materiais de acabamento com pastilhas, louça e metais adquiridas na Creare Soluções, a eficiência e a rapidez do quebra e constrói da Francarelli Rodrigues, a habilidade, detalhismo e fidelidade ao desenho da Marcenaria Seval e a criação e coordenação na execução do projeto pelo nosso escritório.
Gratidão ao talento de cada participante que juntos, em Unidade, somos MAIS na transformação!
O primeiro de 2016!
Quero compartilhar aqui a alegria de ter escolhido que a minha passagem do ano pessoal e para 2016 acontecesse no Terra Luminous, em Juquitiba, na Proposta de Viver em ComUnidade.
Além de vivenciar na prática alguns temas que escrevo aqui no blog com categorias como: Arquitetura, Arte, Decoração, Geobiologia, Música, Organização, Harmonização, Paisagismo, Saúde e Sustentabilidade, todas essas atividades foram regadas com muito amor e união, que ficaram lindamente registradas no sensível e poético texto de Gabriel Aquino :
“Ai ai, quanta luz. Eu olho tudo isso e… não sei, mas desconfio.
Desconfio que o copo de água que eu tomei quando cheguei teve algum efeito desintoxicante, mais eficiente que um ano inteiro de sucos verdes ou uma semana de jejum. (…)
Dizem por aí que é importante tentar ser útil para os outros. Talvez seja por isso que algumas pessoas se empenhem mais que a maioria para viver em comunidade.
Comunidade. Com Unidade. Comum idade. É o tempo de tentar ser menos eu e ser mais nós. E assim ser mais eu. É meio doido, mas é assim. Eu sei, porque eu vivi seis dias disso. Seis dias luminosos. Na maior parte do tempo estava nublado, mas a luz transbordava das pessoas, que iam se chegando e se acendendo igual a vagalumes divinos. O sol pouco apareceu para nós, mas se fez presente pelo seu embaixador, o fogo, moldado em desenhos oníricos por um certo homem com seus braços de madeira.
O vento esteve presente, e mesmo assim o chamamos, algumas vezes, para elevar o nosso amor. Música é vento. De onde eu venho, o vento vem do horizonte, não sei se é assim em todo lugar, mas ele é soprado do além-mar, das bordas da terra, onde não da pra ver com os olhos nem chegar com o corpo. Nesse lugar luminoso eu tive certa comprovação dessa filosofia. Se é que filosofia se comprova, mas eu paguei pra ver. Paguei em vagalumes e vi o futuro. Quem me abriu a porta foi uma mulher, e que mulher, também luminosa, alguma prima de iemanja que caminha entre as florestas. Ao lado dela estava um fauno cerimonioso, cheio de vazios que propagam cuidado. Tinha também um outro que zelava pela verdade, já esse era cheio de silêncios, dono de uma carranca sorridente que afasta os maus espíritos.
Morava lá um casal de gente que pertence à boa gente que rareia nesse mundo, mas persiste e, discretamente, norteia todo o restante. Não posso esquecer dos gêmeos, o menino e a menina, que estão descobrindo as coisas da melhor maneira: mergulhando e ganhando distância com braçadas fortes e pernadas bonitas. Ahô! Ao cheiro e ao sabor! Ainda existem alquimistas! Já essa não se escondia sob a terra, mas caminhava sobre ela, ocupando sem querer os corações das pessoas em volta. Ela tem uma filha que inventa sentimento dentro das pessoas com os traços de tinta e imagem e ação.
Andava por lá, mas sem se decidir, uma andarilha de olhos pequenos, mas bem abertos, toda íntima da terra, aquela lá, com sua presença sorridente, dividindo e multiplicando. Por falar em dividir e multiplicar, tinham também as almas gêmeas, aquela que não é, mas está, e faz o que quer porque é assim que tem que ser e ensina sem querer porque, se você ver, é como fazem os melhores professores. Junto dela, um pássaro lunar que fala diversas línguas do coração. Fala não… Canta. Não posso esquecer daquela que conhece as formas do espírito, e cria estruturas de boa vontade e códigos universais. Ouço um chiado no meio da floresta, é o carioca do mato, e sua companheira, um espírito livre e dourado de paixão.
Eu queria falar de todo mundo, na verdade, mas não quero mais. Me exigiria um certo cálculo que atrapalha a poesia. As poesias. As trinta e tantas poesias que eu descobri nesses seis dias.
O mundo já não é mais o mesmo, assim como o ano que já passou. Existe esperança. Existe vida. Eu ressuscitei. Igual a Jesus, com Cruz e tudo. E fiz isso na boa companhia dos habitantes dessa floresta, dos que dançam e cantam sem motivo, dos que se acharam porque se perderam e que viveram e vivem assim, homo luminous, essa espécie diferente, graças a Deus. Gratidão é o que eu sinto. Que a gente se reencontre na fortuna caórdica desse planeta que se ajeita, devagarzinho, por momentos como esse. Gratidão.”
Feliz 2016, leve!
Quando vi essa foto do arquiteto/biólogo Marcelo Bugre imediatamente despertou a vontade de estar assim, leve … leve! Naquele momento leveza não era o meu estado, mas entendi que esse estado depende muito da nossa consciência.
Eu posso escolher vivenciar a dimensão onde se encontra o conflito e sentir aquela emoção que normalmente é de raiva, inconformismo e revolta ou posso me perguntar:
O que posso fazer de fato, sem exaltação, sem imposição do ego, sem julgamento, para resolução desse problema?
Vieram outras perguntas: Qual é o meu papel nesse Universo? O que vim fazer por aqui?
E aí, com a consciência tranquila respondi: Eu estou fazendo a parte que me cabe nessa Unidade e Eu sou grata por isso!
Feliz 2016 e que ele seja leve … leve … leve pra você e pra todos nós!
Natal de 2015!
Gostei de ver uma árvore de Natal, montada na casa de clientes queridos, compondo com a nossa decoração e expandindo alegria, abundância e união familiar.
Vejo o pinheiro enfeitado tendo o seu eixo como um símbolo de conexão do céu com a terra, do Divino com a humanidade e gosto de imaginar que bênçãos são derramadas através dele, que se expandem através das luzes e que se materializam em forma de presente sob a árvore.
Estamos precisando nos alinhar com essas bênçãos celestiais e então convido você agora a visualizar essas luzes da árvore de Natal da sua casa, mesmo que imaginaria, unindo-se, como uma rede, as luzes das árvores das casas do seu bairro … da sua cidade … do seu estado … do seu país … do seu continente … de todo planeta. E tudo se potencializa, somos mais fortes assim!
Feliz Natal!!!
Alquimia
Se tem uma coisa que dá muito prazer na minha profissão é poder ver o Antes e o Depois, através de fotos, em momentos diferentes da vida dos contratantes.
A foto do Antes sempre tem uma ansiedade de transformação … existe um “grito” intrínseco como se quisesse dizer estou pronto para a nova vida, já vivi muitos momentos felizes nessa forma, tenho gratidão, porém hora de manifestar a coerência com o novo momento, intensificando novos objetivos, libertando os elementais para harmonia desejada.
A foto do Depois exibe a nova “dança” que se baila na casa, mesmo com alguns móveis existentes reaproveitados e relocados.Sou grata pela alquimia proporcionada não só pelo novo visual, mas principalmente pela felicidade que seus moradores expressam sentir com o resultado.
Onde tudo começou!
Hoje, “namorando” a colcha que minha avó me presenteou há um tempão, que ela mesma fez juntando sobra de tecido colorido, despertou em mim a reverência, a saudade e a gratidão.
Despertou também a harmonia da forma e da formação ao ver, lá no princípio do trabalho artesanal, a primeira forma geométrica, o hexágono (polígono com 6 lados), que vai se unindo a outros hexágonos formando uma flor, uma colmeia e olhando mais profundamente, flocos de neve, moléculas, cristais e tantas outras manifestações.
E olhando mais profundamente ainda e agora desmaterializando a colcha, observa-se que o hexágono vem de dois triângulos eqüiláteros invertidos e sobrepostos (Estrela de Davi) unindo seus vértices, que está contido dentro do círculo e que contém a Flor da vida (as pétalas se formam do centro do círculo em direção aos vértices) … a semente da vida, onde tudo começou.
Viajei na colcha da ancestral e no sagrado da geometria resgatei o princípio, do princípio … do princípio!
Praça Victor Civita e o II Festival da Consciência
A Praça Victor Civita é um exemplo de Sustentabilidade e tem, na composição do seu layout, um Museu da sustentabilidade, bosque, jardins suspensos, horta, decks, espelhos d’água, espaço lazer com equipamento de ginástica, oficina de educação ambiental, palco, camarins e sanitários.
Mas ela já foi um depósito de lixo e um centro de incineração no passado e graças a um termo firmado entre o Grupo Abril e a Prefeitura do Município de São Paulo, a transformação foi realizada com projeto e execução levando em conta áreas contaminada com alto teor de toxinas.
Soluções como decks suspensos e jardins suspensos foram executados para afastamento do solo contaminado, bem como preenchimento de 50 cm de terra nova sobre as cinzas geradas pelo incinerador que eram acumuladas ali, além de raspagem das paredes do incinerador para retirada de camadas de elementos nocivos. Outra solução sustentável e a reutilização das águas de chuva e esgotos, que são previamente tratadas e transportadas por canaletas até o sistema de alagados, passando por um sistema de filtragem com cascalhos e plantas aquáticas, num espelho d água.
E neste domingo, dia 29 de novembro de 2015, aconteceu um “casamento” perfeito, a Praça foi palco do II Festival da Consciência com o objetivo de ampliação da consciência para um mundo novo, um presente pra São Paulo, que mesmo com chuva teve a felicidade de desfrutar de Yoga, Meditação sentada e ativa (Move- Amei !!!), Shows incríveis (Canta Mantra, Nicole Salmi e Chandra Lacombe & Fusão Divina), Debate de diálogos transversais sobre as novas relações internas e externas do Ser Humano, além de Oficina artística pra criança e tenda de cura e todas essas atividades foram realizadas com muita alegria e amor.
Gratidão a Praça Victor Civita, ao Unus, a Virada Zen, a todos os colaboradores e em especial gratidão a Renata Rocha.
Despertar para o Amor!
Mais certo que projetar o medo seja a capacidade de expandir a consciência de que somos co – criadores de tudo que nos toca e rodeia e portanto responsáveis pelo que pensamos, sentimos, falamos e fazemos e que esse acúmulo de … emos e coisas podem gerar um momentum, materializando o que antes era só etérico.
Que o nosso ser “desperto”, conhecedor da luz, da paz e da compaixão, liberto da vaidade do ego, possa formar egrégoras na mesma sintonia e na força dessa Unidade, diante das situações indesejadas, ainda criadas, que as mãos atadas, possam estar sem amarras, apenas unidades em Oração, já que Ação também tem a ver com Or ação, que tem a ver também com o Coração, onde não há espaço para separação de raça e religião … é morada do Amor, que deve ser a única linguagem de comunicação na Terra.