O quarto da ilustração deste post tem o objetivo de representar a primavera que chegou !
Flores e a menina de papel machê da artista Paty Vitali, que cuida das rosas do jardim, mas que há algum tempo cuidou da semente, ancestral da flor,envolvendo em terra, escolhendo a melhor hora para exposição ao sol, ao vento e regando com amor na intenção do desabrochar.
Faço um paralelo e reconheço as estações do ano como estágios cíclicos de oportunidades também do crescimento ascensional humano e penso que os cuidados podem estar relacionados as nossas raizes ancestrais, bem como na observação de que, em algum momento do crescimento é possível ter acontecido bloqueios que impedem que essa flor se desenvolva plenamente.
Em qual momento foi negado à nossa criança interior à oportunidade de sermos autênticos ?
Oque nos fizeram acreditar que se fosse do nosso jeito não poderia dar certo ?
Quais são as crenças limitantes que ainda reverberam dentro de nós ?
Nessa Primavera, além das ferramentas que o Feng Shui disponibiliza para intensificar o guá da Família, outros trabalhos estão sendo realizados no Espaço Matrix ( http://espacomatrix.blogspot.com.br ), como Linha da Vida, Ancestralidade e Caminhos Interiores com Fátima lee e Ananda Prem.
Mês: setembro 2012
Família e Crescimento
É através da família que encontramos nossa individualização para, a partir dessa ‘separação’ representada pelo rompimento do cordão umbilical, reconstruirmos durante a trajetória na vida, a percepção mais sublimada do significado de UNIÃO, que transcende laços ‘umbilicais’ na materialidade.
É a família que nos proporciona toda a bagagem de aprendizado através da genética e das características que trouxemos de padrões ancestrais, como oportunidade contínua de sublimarmos aspectos de energias mal aplicadas para a revelação da nossa verdadeira natureza.
Sendo assim, é por intermédio da família que também, encontramos a liberdade para novas compreensões acerca de nossos potenciais para expressão de nossas melhores qualidades, sempre tão singulares.
Mas, para atingirmos essa percepção maior que nos confere a verdadeira maturidade é preciso aprender a lidar sabiamente com as turbulências representadas pelo elemento ‘trovão’ nesse ‘guá’, que em sua ambigüidade, também sinaliza a oportunidade para rompermos com os padrões antigos limitantes que, instantaneamente nos abrirão novos caminhos para deixarmos fluir toda força, amor e sabedoria que herdamos de nossa ‘genética’ espiritual e assim prosperarmos, verdadeiramente, aqui e agora, na Terra, com nossos melhores dons intrínsecos e inerentes.
Em Gratidão aos nossos ancestrais, recebemos a força de nossas raízes e ganhamos as asas de nossa liberdade.”
O Tao do Silêncio !
Texto : A Sabedoria do Silêncio Interno – do blog : Projeto Luz Consciência
… antes é necessário ser um !
Visualizamos através da ilustração, em projeto, um par de pássaros (serão executados com papel machê) fixados no painel, como exemplo para intensificar o guá do relacionamento ( Feng Shui ) e aproveitamos para saborear o texto inspirado da querida Fatima lee :
” Sempre que os vejo, eles nunca estão sós. Aparecem em pares e, apesar da liberdade de ir e vir de uma arvore à outra, dando a falsa impressão de estarem sós, há uma cumplicidade amorosa que os une e que é percebida quando se reencontram em um galho qualquer. É encantador… e me faz refletir sobre o cerne das verdadeiras relações.
Diferentemente da sabedoria inata da natureza dos pássaros, precisamos re-criar essa cumplicidade amorosa com liberdade, nas oportunidades de relacionamento que crescem no seio de uma família – inicialmente, entre o homem e a mulher, estendendo-se a pais e filhos, familiares, amigos queridos e os sem-fim de ‘anônimos’ – para aprendermos, muitas vezes através das diferenças, que na realidade somos todos, profundamente semelhantes. Onde, “toda união entre as criaturas se faz essencialmente um reencontro consigo mesmo, uma fusão com aquele do qual nos separamos. Uma descoberta de si mesmo nos outros”, como já dizia Sri Aurobindo.
A partir dessa perspectiva, todo encontro passa a ser singular, pois serve como uma grande ferramenta de aprendizado sobre nós mesmos, aonde vamos adquirindo aos poucos a percepção de quem realmente somos, através do ‘outro’ e das situações – que sempre nos trazem a oportunidade do conhecer-se um pouco melhor, em todas as dimensões da existência.
Quando esse processo inicia, o olhar se modifica, amplia, clareia e por fim, ilumina!! E, então, entendemos que “para se relacionar de maneira saudável com outra pessoa é preciso, antes, estabelecer uma relação plena e feliz consigo mesmo”.(Monge zen-budista – Yasuhiko Genku Kimura)
Diante de tanta Compaixão que a Vida me oferece escolho e permito-me a cada encontro – com pessoas, situações, com a natureza dos pássaros, das flores, dos animais, dos alimentos e de tudo que faz parte de meu viver – a libertar-me de minhas crenças e padrões limitantes, de meus pré-conceitos enrijecidos para ser cúmplice de todos eles no poder coesivo do Amor.
Assim, despida de minhas ilusões, gentilmente, posso me reconhecer, a cada aqui e agora, a ‘olhos nus’, onde o ‘nu’ já não me amedronta mais quando permito-me a transparência de mim mesma para transcender-me.
Pois é dessa forma que posso me sentir plena e una. Antes, comigo mesma, para ser una com toda a Vida, “porque para viver a dois, antes é necessário ser um”. (Fernando Pessoa )