Desenha-me mais!

Esse acima é um dos desenhos da minha segunda sessão do Desenha-me com a Mariana Pinto, atriz, dançarina e modelo-vivo. Desenha-la é sempre uma experiência interessante, desafiadora pelo processo de entrega, quando resolvemos sair da expectativa do resultado, deixando o controle de lado e entregando à fluidez do momento, do movimento, da luz, do som, do clima…um trabalho que considero artístico, terapêutico e meditativo.
Estou colaborando com o projeto da Mariana de transformar essa experiência incrível em livro através de uma campanha de financiamento coletivo.
“A obra resulta do estudo e da experiência de Mariana como modelo-vivo há mais de 15 anos. Estudiosa e professora do assunto, ela já posou para diversos artistas plásticos, tais como Luiz Paulo Baravelli, Grergório Gruber, Isabelle Tuchband, Verena Matzen, Patricia Magano, Enio Squeff, Juan Steves, Israel Kislansky e Hélio Cabral.
Desenha-me aborda a história da arte, a relação das grandes musas, qual a importância desse papel no processo criativo dos artistas e depoimentos de grandes artistas e modelos que trabalham nessa área.
O objetivo é levar um material inédito sobre este campo do fazer artístico para o grande público brasileiro.
A garimpagem de informações realizada pela autora em mais de uma década de pesquisas e práticas derivou este livro-manual, que reúne anos de experiência e pesquisa, afim de tornar visível e acessível o universo daqueles conhecemos apenas a imagem traduzida em quadros e fotografias.
Uma das partes mais bacanas do trabalho desenvolvido por Mariana é a espécie de subversão que ela propõe entre modelo-vivo e desenhista. Ao se colocar em uma posição mais ativa em relação ao observador, ela muda o jogo: comumente, é o artista ilustrador que dita por quanto tempo e em quais poses o modelo-vivo deve ficar.
Em suas oficinas, aulas e sessões de desenho livre, ela como modelo-vivo se coloca em um papel de centralidade – onde dita como e por quanto tempo os alunos devem desenhá-la, sempre estimulando-os a desapegar do preciosismo (num primeiro momento) para chegar ao movimento livre, quase automático.”
Se você também sentiu sintonia com esse trabalho e quiser participar da campanha do livro acesse: https://partio.com.br/projeto/desenha-me/

Reuso … que tal?

Esse texto eu escrevi há 5 anos e achei  interessante compartilhar novamente, pela dificuldade que vejo, no cuidado das casas de meus clientes e da minha própria, com relação a desapego de objetos ou na ativação de alguns deles, na reforma, no conserto, no reuso.

“Brincando de dar vida à objetos e à matéria mais densa, accionei os meus sentidos, os cinco mais conhecidos como a visão, audição, olfato, tato e paladar e também outro como a intuição e um outro que capta energia, assim como o pêndulo para radiestesia.
A animação tomou conta do espaço e como no filme de Walt Disney, ” A Bela e a Fera “, onde xícaras e castiçais falam, pude visualizar os anseios e perspectivas dos objetos, num grito de liberdade.
Liberdade ???  É … liberdade !!!
Porque aquele violão está tanto tempo dentro daquele caixão preto, embaixo da cama ? … quantas notas aprisionadas … o som está preso à espera de um músico que queira, quem sabe, se libertar de seus vícios e aflorar definitivamente para seu talento !
É …
E aquele vestido que guarda a recordação do batizado da filha, que hoje deve ter uns 20 anos ? … ele nunca mais circulou exibindo a seda suave e o corte perfeito … quanta vontade de colorir outro evento !!!
É …
E aquele móvel que as gavetas emperraram ? … também com tantos papéis … documentos importantes, cartas, lembranças … a última vez que foi aberta à procura de uma nota fiscal da garantia da tv, já havia vencido  há 5 anos … quanto peso de palavras, números e traças !
E aquela cadeira quebrada ? … de tanto ser xingada pelos tombos dos que nela sentavam, virou peça de destaque no depósito … torcendo para ser descoberta, consertada, limpa e “sentada” novamente !
… quanto anseio de liberdade !!!
Observei que esses prisioneiros dependem de nós, da nossa organização e atitude e que ao  libertarmos destes anseios, também nos libertamos de histórias que muitas vezes nos prendem ao passado, à pessoas e suas redes de influência. Podemos recolorir, dar nova função, repaginar, limpar … quem sabe doar, para que possam, conscientes de seu potencial, serem livres para concretizar sua missão de servir em outro patamar energético, trabalhando em prol da harmonia.
Lembrei do pequeno frasco de perfume que condiciona líquido de nobre essência e que pode potencializar o ar com o seu aroma … essa é a missão … concretizar oque lhe cabe !!!
Conclui que concretizar, neste contexto, é dar liberdade aos ” inanimados “, mas que vai muito além disso … posso, por exemplo, liberar a voz  ao vento … ao ar … se tenho o dom de cantar ou o dom da oratória, exteriorizando e compartilhando esse potencial com sabedoria … posso dar liberdade à criação de formas de expressão, qualificando de luz, o aprendizado na matéria.”
Resolvi dar vida as xícaras que estavam guardadas há tanto tempo, reutilizando-as como vasinhos, aproveitando a abundância dessa plantinha que resolveu se multiplicar por aqui!
Reuso … que tal?

Pra não dizer que não falei das flores!


“É preciso comprar arroz e flores.
Arroz para viver
E flores para ter pelo que viver.”
(Confucio)
“Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores!” (Verônica Shoffstall)
“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.”(Cora Coralina)
“Planto flores no caminho, para que não me falte as borboletas.”(Day Anne)
E quando eu flor…Quando tu flores … E ele flor… Nós flores seremos e o mundo florescerá!

Que mundo você vive?

Essa foto é de um projeto nosso executado em Jundiaí, clicada numa noite de luar, escolhida para ilustrar esse post sobre reflexões.

Por quê e Para que?
Por quê?
Essa pergunta obviamente nos remete a uma resposta, cuja justificativa está no passado, onde podemos buscar explicações num culpado, numa crença, num carma. Tudo que está acontecendo agora nas nossas vidas, principalmente os resultados negativos, temos o habito de nos isentarmos das responsabilidades, colocando nosso destino na mão das circunstancias ou dos outros (pai, mãe, marido, mulher, filhos, chefe, governo, crise, país, conspirações  e etc.)
Para que?
O Para que nos remete ao futuro, buscando aprendizado nas experiências (Para que estou passando por isso? O que preciso apreender com essa experiência?), nos colocando como protagonista da nossa história, responsáveis por tudo que criamos, através de pensamentos, sentimentos, palavras e ações. Podemos construir um novo mundo sem julgamentos e com mais pro atividade, fazendo ressoar nossos talentos para que junto com outros talentos, o valor da Unidade se estabeleça.
E se esta certa aquela frase de Buda:
A lei da mente é implacável
O que você pensa, você cria
O que você sente, você atrai
O que você acredita, torna-se realidade
Então ela, a mente, pode se tornar uma inimiga ou uma aliada, mas, sobretudo a responsável pelo mundo que vivemos!

Morar e Trabalhar na Granja Viana.

Meus filhotes, Felix Office e Felix Boulevard saíram na revista Circuito.

São conjuntos comerciais, localizados na Granja Viana, projetados com muita dedicação e carinho, pensando em atender principalmente  a demanda de pessoas que moram na Granja e que querem trabalhar lá também!
Na simetria, na harmonia dos 5 elementos, na proporção áurea, no tijolinho, na pastilha, no uso do circulo, dos quadradinhos … eles são a minha cara!