A vida, às vezes, nos coloca em situações tão limitantes que apreender, nesse momento, a lição do Tao é de grande utilidade e importância!
E esse caos atual que o país enfrenta e como me posicionar com relação a isso, me fez lembrar de uma arte marcial na qual já pratiquei e acho muito interessante chamada de Tui Shou. Ela é praticada entre duas pessoas e o termo chinês pode ser traduzido como mãos coladas e o aprendizado consiste em ceder (yin) e expandir (yang), mantendo contato e acompanhando as transformações das situações que se apresentam.
No exercício, que é quase uma dança, a intenção é manter o equilíbrio e a conexão, com o eixo do corpo alinhado com o céu e, ao mesmo tempo, ficando atento ao movimento do outro, que ao aplicar o golpe e não encontrando rigidez ou embate, tem a força colocada usada contra ele mesmo, assim como, nessa arte, se vence ao se beneficiar da falta de equilíbrio e ansiedade do oponente. Portanto a flexibilidade, o equilíbrio e o jogo de cintura são fundamentais!
Na prática estou tentando fazer o link e observando o movimento, lembrando que o adversário aqui é tudo aquilo que de uma certa forma criamos por comodidade, hábitos errôneos, medos, ego, poder, ganancia, falta de respeito pelo outro e que se materializou num sistema que não tem mais como se sustentar, precisa morrer para renascer diferente, por mais que seja dolorido pra todos nós.
“Que esses dias apocalípticos nos sirvam de inspiração para alterar hábitos e rotinas destrutivas. Menos carros nas ruas, mais bicicletas. Menos consumo de alimentos que vem de todos os cantos do mundo, mais produção local. Mais hortas urbanas nos bairros das grandes cidades. Mais fontes de energia alternativas. Mais respeito por quem produz e transporta aquilo que necessitamos, independente da distância. Mais pessoas interessadas em promover mudanças em suas vidas pessoais”
E falando do Tao, tem o tal do jardim do Espaço Matrix para ilustrar de harmonia e beleza esse post.
