
A mistura é simples: 95% de terra e 5% de cimento. Vem daí o nome do tijolo de solo-cimento, que ganhou destaque com a maior procura por materiais ecológicos, embora usado no Brasil há décadas
Sua fabricação não envolve queima de energia (ao contrário do tijolo cerâmico comum), já que as peças são compactadas a frio numa prensa que garante prumos perfeitos. O desenho inteligente, com pequenos encaixes e furos centralizados, permite assentá-las com o mínimo de argamassa e embutir a tubulação hidráulica e elétrica, gerando menos entulho. Além disso, contribui para o desempenho térmico das paredes, porque os vãos formam uma barreira natural ao calor ou frio intensos. Outra vantagem do bom design reflete no tempo e no custo da construção: na ponta do lápis, até 30% de economia. “É mais fácil e rápido construir com o solo-cimento e isso reduz as despesas com mão-de-obra, que não precisa ser especializada, e com argamassa”, afirma a arquiteta Leiko Motomura, de Cotia, SP.
PARA CONSTRUIR SEM DÚVIDAS
Veja as dicas do arquiteto Luiz Antonio Pecoriello, autor de uma dissertação de mestrado sobre o material no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-SP):
– O projeto arquitetônico deve levar em conta as dimensões modulares do tijolo.
– Ainda é difícil encontrar o solocimento em home centers e lojas de material de construção. Para comprar, entre em contato com o fabricante, como a Construvan e a Tijol-Eco.
– Exija a garantia de que o produto segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e passou por testes de compressão e absorção de umidade.
– Paredes externas e de áreas úmidas precisam ser revestidas para evitar trincas decorrentes, principalmente, da penetração de água.
– Dá para adquirir a prensa e fazer os tijolos no próprio canteiro de obras. Mas a opção exige análise
prévia do solo a ser utilizado e costuma valer a pena somente quando se necessita de um grande
volume de tijolos. É o caso da compra do equipamento por prefeituras para a construção de conjuntos habitacionais


As casas respiram ! Inspiram céu, sol e paisagem. Expiram sensações e sentimentos, transformados em formas e cores. As casas, assim como os homens, nascem, vivem e morrem.
É preciso construir um sistema para captação, filtragem e armazenamento de água. A captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque subterraneo ou cisterna, onde ela será armazenada. Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d’água elevada separada da caixa de água potável. Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência.
O objetivo da cliente era dar um ar mais moderno e sofisticado à casa que havia sido da família do marido, bem como solucionar problemas geopatogênicos. Para este último, recomendamos uma radiestesista que analisou a casa antes da reforma e detectou o problema através do pêndulo, porém optou-se por fazer o trabalho de cura após a reforma.