Praça Victor Civita e o II Festival da Consciência

A Praça Victor Civita é um exemplo de Sustentabilidade e tem, na composição do seu layout, um Museu da sustentabilidade, bosque, jardins suspensos, horta, decks, espelhos d’água, espaço lazer com equipamento de ginástica, oficina de educação ambiental, palco, camarins e sanitários.

Mas ela já foi um depósito de lixo e um centro de incineração no passado e graças a um termo firmado entre o Grupo Abril e a Prefeitura do Município de São Paulo, a transformação foi realizada com projeto e execução levando em conta áreas contaminada com alto teor de toxinas.

Soluções como decks suspensos e jardins suspensos foram executados para afastamento do solo contaminado, bem como preenchimento de 50 cm de terra nova sobre as cinzas geradas pelo incinerador que eram acumuladas ali, além de raspagem das paredes do incinerador para retirada de camadas de elementos nocivos. Outra solução sustentável e a reutilização das águas de chuva e esgotos, que são previamente tratadas e transportadas por canaletas até o sistema de alagados, passando por um sistema de filtragem com cascalhos e plantas aquáticas, num espelho d água.

E neste domingo, dia 29 de novembro de 2015, aconteceu um “casamento” perfeito, a Praça foi palco do II Festival da Consciência com o objetivo de ampliação da consciência para um mundo novo, um presente pra São Paulo, que mesmo com chuva teve a felicidade de desfrutar de Yoga, Meditação sentada e ativa (Move- Amei !!!), Shows incríveis (Canta Mantra, Nicole Salmi e Chandra Lacombe & Fusão Divina), Debate de diálogos transversais sobre as novas relações internas e externas do Ser Humano, além  de Oficina artística pra criança e tenda de cura e todas essas atividades foram realizadas com muita alegria e amor.

Gratidão a Praça Victor Civita, ao Unus, a Virada Zen, a todos os colaboradores e em especial gratidão a Renata Rocha.

“A gente não quer só comida”!

“Não queremos uma casa só pra morar, mas para viver. Um lugar onde estamos seguros e somos felizes. Minha casa tem que ser boa, mas sem deixar a beleza de lado”
Eugênio Mussak faz reflexões sobre o Bom e o Belo, na Revista Vida Simples, após visita a Casa Cor e compartilho partes do texto que ressoam muito em mim.
“O equilíbrio entre forma e a função me fascina, pois tem o poder de tornar a vida muito melhor, mais prática, confortável e divertida. Mas, penso eu, infelizmente é mais comum que se olhe um lado ou o outro, separadamente. (…)  O supérfluo, na visão de Shakespeare, é uma necessidade. Sem ele não vivemos, apenas sobrevivemos. Por isso precisamos de arte, poesia, música, arquitetura, moda. A gente não quer só comida, disseram os Titãs. A gente quer comida, diversão e arte. A questão é : já que temos que fazer tanta coisa, como trabalhar, morar, estudar, ir ao supermercado, andar pela rua, por que não fazer tudo isso com um pouco mais de estilo? Por que temos que trabalhar em lugares feios, com paredes vazias, móveis protocolares, iluminação precária? Por que somos obrigados a andar por ruas que ostentam fios aparentes, paredes pichadas e calçadas irregulares? Uma cidade civilizada é prática, segura e também bonita. Isso vale para lojas, empresas, escolas e lares.(…)  Platão afirmou que, se olharmos de perto, o bom e o belo são a mesma coisa. Ou pelo menos, que um tende a se transformar no outro, quando forem, definitivamente, verdadeiros.”

Ativismo Quântico é o caminho !

Tive a oportunidade de participar da palestra do Amit Goswami (Físico quântico) proporcionada pelo UNUS (Grupo de Estudos de Evolução da Consciência e Meditação), com temas que abordaram a hierarquia entrelaçada e o ativismo quântico.
Despertou-me em muitos aspectos, mas posso destacar a clareza do entendimento de que quando ensino também estou apreendendo, de que quando curo estou sendo curada e que a partir do momento que absorvo o funcionamento da conexão com o meu inconsciente, através da meditação, por exemplo, me disponibilizo para as várias possibilidades que o Universo pode me oferecer, seja para solução de um conflito, para a cura, para problemas relacionados à escassez e deixo de colapsar a onda com a restrita capacidade da interferência mental.
Com essa consciência de transformação do meu universo interno sou capaz de transformar o mundo ao meu redor.
Eu sou grata!

Na ilustração : Mãos desenhando-se de M.C. Escher

Aproveito para convidar a todos para o 1° Festival da Consciência organizado pelo Unus e Virada Zen, que acontecerá na Praça Victor Civita, em Pinheiros (SP), no domingo próximo, dia 22/03/15, as 14:00 h com a palestra do Amit Goswami, além de show de mantras, meditação, yoga e muita celebração.
Para mais informações veja o vídeo no link: http://www.catarse.me/pt/festivaldaconsciencia

Entusiasmo = Presente !


Hoje, dia do Arquiteto e Urbanista, sinto-me presenteada pelo entusiasmo que minha personalidade, dentro desse “título”, serve o desejo da minha alma.
No início da minha carreira, a vontade maior era aplicar os conhecimentos, unindo à beleza das formas … depois as coisas foram sendo direcionadas para o cuidado com a transformação, terapeuticamente falando, e com a saúde das pessoas que habitam os espaços, através do Feng Shui e mais recente através da Geobiologia e Radiestesia Genética, num âmbito bem personalizado e mais individualizado.
E hoje, a transformação e saúde pedem ampliação, com atuação em escala maior, quem sabe urbanística, para atender uma massa maior de pessoas, dentro de um  conceito de Egrégoras e Comunidade Sustentável, agregando a Geometria Sagrada como um chamado para essa nova fase, expandindo luz, potencializando a Harmonia e a Unidade.
Eu sou grata às novas oportunidades!

Gonçalves

Devo confessar que estou apaixonada!

Por ele ou por ela, não importa o sexo, elas, a terra, as cachoeiras, as montanhas me nutrem de tal maneira que posso buscar explicações científicas nos íons negativos, mas o ímpeto yang deles, do céu, do ar, do verde, me fazem completa e integrada com o toque, com os cheiros, com o sabor, com o sorriso, com a beleza infinita.
E nesse ritual tântrico entre eu e esse andrógino ser, ainda tem amigos, animais, música, arte, decoração, terapias, gastronomia e um potencial para apreender e compartilhar.
Gonçalves, amo muito tudo que você proporciona e sem ansiedade confesso que, na visão de lugares do mundo que já conheci, a maior felicidade é aqui, porém, posto que é chama, como toda paixão, que seja infinito enquanto dure.
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Cusco- Capitulo 3 – Machu Picchu

Acordamos cedo … mochila pesada … viagem de trem … subida de ônibus … subida a pé … e lá estava a “ Cidade Perdida dos Incas “ !
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Com 2.400 metros de altitude, Machu Picchu faz parte da Cordilheira dos Andes, no Peru, foi construída em 1450 pelos Incas e foi revelada ao mundo recentemente, em 1911.
É formada por uma parte agrícola, com seus terraços escalonados, aproveitando a declividade do terreno e outra parte mais urbana com ruínas de casas, ruas, templos e praças.
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Apesar de grande movimentação de turistas e disputa para fotos, dá para sentir a energia e a força desse povo, que mostra a sua Mestria através de suas construções com grandes pedras, encaixes, janelas trapezoidais projetadas para emoldurar propositalmente determinada vista, bem como possibilitar feixe de luz direcionado, como no Templo do sol, que nos solstícios, emana sobre o altar do templo, para cerimoniais.
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Estar ali facilita a proximidade com o Divino, pela exuberante beleza, proximidade da natureza mais selvagem e sensação da grandeza do local … normalmente medito para chegar nesse nível vibratório, lá parece que somos carregados no colo, com acesso bem mais rápido. Dizem ser facilidades proporcionadas pelo Condor, ave de poder, que leva aos mundos superiores.
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E as Lhamas, símbolo do amor incondicional, fazem parte do cenário, proporcionando curiosidades e paz.
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Tive a oportunidade de desenhar junto com uma das minhas filhas e a sensação de união com ela, com certeza fez parte de um lindo resgate, junto com o movimento de pessoas que nos fotografavam, nos fez mais integradas ainda com aquele Divino lugar !
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Eu sou grata !

Queremos Paz !

AMIZADE, AMOR, RESPEITO, PAZ, UNIÃO, valores que merecemos e desejamos!

A Zona Sul de São Paulo foi presenteada com palavras gigantes em letreiros tridimensionais para o evento Caminho da Paz que aconteceu no final do mês passado, com uma corrida de 7 km, com essas e outras palavras fazendo parte do percurso.
Digo presenteada porque com certeza gerou e  gera uma emanação de energia bem positiva, baseado na Radiestesia, que explica que os símbolos, impregnados de intenção, seja pela forma, pelo significado, pela carga de memória, geram um campo de poder, potencializando a realização do desejo.
Essa intervenção em grande escala e posso dizer urbanística, além de gerar esses campos, também desperta para o momento presente, quando a surpresa de algo inusitado, colorido  em contraste com o cinza da cidade e a grandeza das palavras e seus significados, qualificam para o real objetivo de estarmos vivos em oposição a rotina, trânsito, afazeres, preocupações e outros.
Costumo intervir em meus projetos, com símbolos, cores, ideogramas, mandalas, sugestão de aromas e música, com a intenção de intensificar cada canto do lar para promover, além de beleza e funcionalidade, valores como esses citados acima, numa intervenção em pequena escala, mas que pode gerar, através da satisfação de seus moradores, ressonâncias em escalas  bem maiores.
Assim é!
Para saber mais sobre esse projeto das palavras e seus valores, acesse :  www.caminhodapaz.org.br

” Imagem e semelhança de Deus “


 
” O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.

    A primeira é a SIMPATIA; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.
    A segunda é a INTUIÇÃO. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
    A terceira é a INTELIGÊNCIA. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
    A quarta é a COMPREENSÃO, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.
    A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo. “

Essa mensagem de Fernando Pessoa foi o guia no curso de Geometria Sagrada com o facilitador Allan Lopes.
No processo de construir e colorir formas geométricas  partindo do círculo, passando pela vesica, triângulo  até chegar ao decágono, assim como na execução da mandala solsticial com seus quadrados e círculos dos elementos ( terra,água, ar e fogo); antes de usarmos o mental para definirmos as características e funções de cada desenho, exercitamos a SIMPATIA, o sentir, a INTUIÇÃO e isso foi um grande estímulo com relação à credibilidade dos efeitos das formas, com suas proporções geométricas, que as tornam sagradas, já que a reconhecemos na menor partícula subatômica até os grupamentos de galáxias mais distantes do cosmo.
Os benefícios podem ser sentidos, quando bem aplicados, na criação de uma jóia, logotipo, objeto, na arquitetura, urbanização de uma cidade e tantos outros, uma ferramenta que pode transformar a matéria … a imagem e semelhança de DEUS !

Foto : Kiko Albert

Congresso sobre o Bem Viver

O III Congresso Internacional de Geobiologia – Casa Saudável aconteceu dias 15,16 e 17 de novembro, em São Paulo e foi uma vivência maravilhosa e inesquecível !

O tema sobre sustentabilidade foi bastante explorado, levando em conta as diversas perspectivas da realidade, com fatores que envolvem emocional, criatividade, estética, valores, identidade, espiritualidade e outros, com uma abordagem mais integral, como palestrou o psicólogo Celso Nogueira.
O arquiteto André Buarque falou da importância de  levar consciência ambiental ao estudante de arquitetura, além de outros temas levantados também por Frank Siciliano, que mostrou exemplos de projetos construídos por ele, que a partir do design,  proporcionam melhor ventilação e iluminação, bem como a escolha dos materiais. A arquiteta Loredana Albieri exemplificou como a Bioarquitetura funciona na Itália e nos outros paises da Europa e Peter Van Lenger, com seus “divórcios” com supermercado, farmácia e casas de material de construção, mostrou que em Tibá e em outros locais, a consciência ambiental é vivida de maneira plena.
Robert Steller explanou sobre soluções para pontos que geram campos elétricos e eletromagnéticos e tivemos pesquisas realizadas pela bióloga Mônica Louvison que comprovam o efeito prejudicial dessas ondas negativas e suas consequências em nossa saúde.
Outro ponto abordado foi o diferencial de se oferecer a saúde e o bem estar como serviços agregados na arquitetura, como explanou tão bem a arquiteta Aline Mendes e para que, todo o benefício que o Feng Shui e a Geobiologia oferecem não pareça uma ilusão para alguns descrentes, trabalhos científicos foram apresentados, comprovando como a psicologia ambiental pode melhorar o habitar, conforme palestrou a arquiteta Angélica Rente e respectivamente comprovações para um ambiente mais produtivo conforme pesquisa do arquiteto Ormy Hütner Júnior.
O arquiteto Welton Santos lembrou a importância da humildade, no resgate da criança interior curada, para despertar o auto amor e consequentemente poder trabalhar para um bem maior, o nosso Planeta.
Carlos Solano começou sua palestra com um lindo poema e desenvolveu o tema sobre as traduções da Casa Natural e seus ensinamentos para purificar e abençoar o ambiente … emocionante !!!
Toni Backes falou sobre o paisagismo regenerativo para celebrar a vida, através do acaso projetado, contando com espécies já existentes no local, as que nascem espontaneamente e as novas a serem implantadas, levando em conta a biodiversidade … e falando em plantas, a terapeuta ambiental Sandra Siciliano conduziu uma meditação maravilhosa, onde todos puderam sentir-se árvore, conectando-se com a terra, sentindo a seiva e sintonizando com o simbolismo da imagem da árvore que cada um visualizou. A minha foi uma jabuticabeira que representa a alegria e o resgate da criança interior … nossa quanta sintonia !!! … recebi duas sementes de árvore para plantar codificadas de alegria … quantos presentes !!! … além de todos que já citei, ainda ganhamos : caneca ( para evitar usar copo plástico nos coffees ), essências para ambientes, apresentações musicais belíssimas como : Geosound, Citara e Quinteto de cordas, mesa redonda sobre sustentabilidade com os palestrantes e com o  paisagista convidado Raul Cânovas e Marcelus Oliveira, dança circular, novos amigos e um cerimonial do plantio de uma árvore com a intenção anotada no papel do que desejamos para o nosso Planeta … lindo demais !!!
Gratidão a querida Selma Luiza Lopes, a toda equipe da organização do evento, a todos os palestrantes, mas principalmente ao Allan Lopes por suas palestras com ensinamentos claros sobre o viver saudável, mas quero dar ênfase aqui pela sua iniciativa e determinação no Bem, no Belo e na Luz, no caminho da Unidade.
 

Coleta de lixo

 

Acredito que estamos mais conscientes com relação ao lixo que criamos e que a coleta seletiva é fundamental para prolongar a vida útil dos aterros sanitários, para diminuir a poluição do solo, para previnir enchentes, para reduzir a extração dos recursos naturais, possibilitando a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.

Podemos fazer a nossa parte separando o lixo orgânico do reciclado e encaminhando … porém não dá para negar que a dificuldade começa nesse processo do encaminhar, que parece meio arcaico, principalmente quando se mora em casa, fora de condomínio, onde não existe um incentivo de infra estrutura para essa coleta. Costumo acumular o lixo reciclado em casa e uma vez por semana, encho o porta mala do carro de sacos em direção ao Pão de Açucar próximo de casa, que possui um sistema de triagem para esse fim. No meu bairro, nas proximidades de casa, existe um ponto com uma lixeira seletiva, porém a demanda de lixo é maior que os recipientes  disponíveis e acaba poluindo visualmente o local.
Mas como fazer então ? Qual seria a solução para liquidar com esse acúmulo de lixo e circulação de caminhões, que  geram um custo para prefeitura, não resolvem efetivamente o problema e poluem o meio ambiente. Que tal  investir em obras subterrâneas, como nosso sistema de esgoto ? Parece loucura, mas em Barcelona, esse sonho é realidade e funciona muito bem como ilustra o video:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=SmYomL0j_IE[/youtube]