Sadi e a Arte Naif

Tive o prazer, neste feriado de Carnaval em Águas da Prata, de conhecer o artista plástico Sadi Souza Barros e suas obras de Arte Naif

“A Arte Naif  começou a afirmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo espontâneo e com plena liberdade estética e de expressão e os seus seguidores definem-na hoje como a arte livre de convenções (…) caracteriza-se, em termos gerais, por uma aparente simplicidade e pela liberdade que o autor tem para relacionar ou desagregar, a seu belo prazer, determinados elementos considerados formais, a inexistência de perspectiva (…) exprime ainda, de um modo geral, alegria, felicidade, espontaneidade e imaginários complexos, resultando, as vezes, todo este conjunto numa beleza aparentemente desequilibrada mas sempre muito sugestiva.Alguns críticos afirmam que, contrastados com os acadêmicos, que pintam com o cérebro, os  “ingênuos” pintam  só com a alma. Esta parece ser a verdadeira essência do Naif, claramente o estilo de quem já nasce com o dom de ser artista …”( texto extraído de Allarts Gallery-Lisboa)
Sadi afirma ser um autodidata que gosta de viajar com a mente nas festas do Brasil, criando paisagens inexistentes que o fazem sair de si. Ele já participou de muitas exposições onde recebeu mensões honrosas, medalhas de ouro, prata, bronze,troféus e é um artista catalogado no Livro dos Pintores de Júlio Louzada, no Livro de Pintores Primitivos do Brasil de José Nazaré Mimeses, Livro Baú de Couro de Ademaro Prezia, Registro dos Artístas Internacionais, Museus no Brasil e exterior e diversos outros catálogos.
Para encomendar sua pintura ou conhecer mais sobre o trabalho do artista, entrar em contato pelos telefones (19)36422345 ou (19)993350803.

O primeiro de 2016!

Quero compartilhar aqui a alegria de ter escolhido que a minha passagem do ano pessoal e para 2016 acontecesse no Terra Luminous, em Juquitiba, na Proposta de Viver em ComUnidade.

Além de vivenciar na prática alguns temas que escrevo aqui no blog com categorias como: Arquitetura, Arte, Decoração, Geobiologia, Música, Organização, Harmonização, Paisagismo, Saúde e Sustentabilidade, todas essas atividades foram regadas com muito amor e união, que ficaram lindamente registradas no sensível e poético texto de Gabriel Aquino :
“Ai ai, quanta luz. Eu olho tudo isso e… não sei, mas desconfio.
Desconfio que o copo de água que eu tomei quando cheguei teve algum efeito desintoxicante, mais eficiente que um ano inteiro de sucos verdes ou uma semana de jejum. (…)
Dizem por aí que é importante tentar ser útil para os outros. Talvez seja por isso que algumas pessoas se empenhem mais que a maioria para viver em comunidade.
Comunidade. Com Unidade. Comum idade. É o tempo de tentar ser menos eu e ser mais nós. E assim ser mais eu. É meio doido, mas é assim. Eu sei, porque eu vivi seis dias disso. Seis dias luminosos. Na maior parte do tempo estava nublado, mas a luz transbordava das pessoas, que iam se chegando e se acendendo igual a vagalumes divinos. O sol pouco apareceu para nós, mas se fez presente pelo seu embaixador, o fogo, moldado em desenhos oníricos por um certo homem com seus braços de madeira.
O vento esteve presente, e mesmo assim o chamamos, algumas vezes, para elevar o nosso amor. Música é vento. De onde eu venho, o vento vem do horizonte, não sei se é assim em todo lugar, mas ele é soprado do além-mar, das bordas da terra, onde não da pra ver com os olhos nem chegar com o corpo. Nesse lugar luminoso eu tive certa comprovação dessa filosofia. Se é que filosofia se comprova, mas eu paguei pra ver. Paguei em vagalumes e vi o futuro. Quem me abriu a porta foi uma mulher, e que mulher, também luminosa, alguma prima de iemanja que caminha entre as florestas. Ao lado dela estava um fauno cerimonioso, cheio de vazios que propagam cuidado. Tinha também um outro que zelava pela verdade, já esse era cheio de silêncios, dono de uma carranca sorridente que afasta os maus espíritos.
Morava lá um casal de gente que pertence à boa gente que rareia nesse mundo, mas persiste e, discretamente, norteia todo o restante. Não posso esquecer dos gêmeos, o menino e a menina, que estão descobrindo as coisas da melhor maneira: mergulhando e ganhando distância com braçadas fortes e pernadas bonitas. Ahô! Ao cheiro e ao sabor! Ainda existem alquimistas! Já essa não se escondia sob a terra, mas caminhava sobre ela, ocupando sem querer os corações das pessoas em volta. Ela tem uma filha que inventa sentimento dentro das pessoas com os traços de tinta e imagem e ação.
Andava por lá, mas sem se decidir, uma andarilha de olhos pequenos, mas bem abertos, toda íntima da terra, aquela lá, com sua presença sorridente, dividindo e multiplicando. Por falar em dividir e multiplicar, tinham também as almas gêmeas, aquela que não é, mas está, e faz o que quer porque é assim que tem que ser e ensina sem querer porque, se você ver, é como fazem os melhores professores. Junto dela, um pássaro lunar que fala diversas línguas do coração. Fala não… Canta. Não posso esquecer daquela que conhece as formas do espírito, e cria estruturas de boa vontade e códigos universais. Ouço um chiado no meio da floresta, é o carioca do mato, e sua companheira, um espírito livre e dourado de paixão.
Eu queria falar de todo mundo, na verdade, mas não quero mais. Me exigiria um certo cálculo que atrapalha a poesia. As poesias. As trinta e tantas poesias que eu descobri nesses seis dias.
O mundo já não é mais o mesmo, assim como o ano que já passou. Existe esperança. Existe vida. Eu ressuscitei. Igual a Jesus, com Cruz e tudo. E fiz isso na boa companhia dos habitantes dessa floresta, dos que dançam e cantam sem motivo, dos que se acharam porque se perderam e que viveram e vivem assim, homo luminous, essa espécie diferente, graças a Deus. Gratidão é o que eu sinto. Que a gente se reencontre na fortuna caórdica desse planeta que se ajeita, devagarzinho, por momentos como esse. Gratidão.”

Feliz 2016, leve!

Quando vi essa foto do arquiteto/biólogo Marcelo Bugre imediatamente despertou a vontade de estar assim, leve … leve! Naquele momento leveza não era o meu estado, mas entendi que esse estado depende muito da nossa consciência.
Eu posso escolher vivenciar a dimensão onde se encontra o conflito e sentir aquela emoção que normalmente é de raiva, inconformismo e revolta ou posso me perguntar:
O que posso fazer de fato, sem exaltação, sem imposição do ego, sem julgamento, para resolução desse problema?
Vieram outras perguntas: Qual é o meu papel nesse Universo? O que vim fazer por aqui?
E aí, com a consciência tranquila respondi: Eu estou fazendo a parte que me cabe nessa Unidade e Eu sou grata por isso!
Feliz 2016 e que ele seja leve … leve … leve pra você e pra todos nós!

Natal de 2015!


Gostei de ver uma árvore de Natal, montada na casa de clientes queridos, compondo com a nossa decoração e expandindo alegria, abundância e união familiar.
Vejo o pinheiro enfeitado tendo o seu eixo como um símbolo de conexão do céu com a terra, do Divino com a humanidade e gosto de imaginar que bênçãos são derramadas através dele, que se expandem através das luzes e que se materializam em forma de presente sob a árvore.
Estamos precisando nos alinhar com essas bênçãos celestiais e então convido você agora a visualizar essas luzes da árvore de Natal da sua casa, mesmo que imaginaria, unindo-se, como uma rede, as luzes das árvores das casas do seu bairro … da sua cidade … do seu estado … do seu país … do seu continente … de todo planeta. E tudo se potencializa, somos mais fortes assim!
Feliz Natal!!!

Onde tudo começou!


Hoje, “namorando” a colcha que minha avó me presenteou há um tempão, que ela mesma fez juntando sobra de tecido colorido, despertou em mim a reverência, a saudade e a gratidão.
Despertou também a harmonia da forma e da formação ao ver, lá no princípio do trabalho artesanal, a primeira forma geométrica, o hexágono (polígono com 6 lados), que vai se unindo a outros hexágonos formando uma flor, uma colmeia e olhando mais profundamente, flocos de neve, moléculas, cristais e tantas outras manifestações.
E olhando mais profundamente ainda e agora desmaterializando a colcha, observa-se que o hexágono vem de dois triângulos eqüiláteros invertidos e sobrepostos (Estrela de Davi) unindo seus vértices, que está contido dentro do círculo e que contém a Flor da vida (as pétalas se formam do centro do círculo em direção aos vértices) … a semente da vida, onde tudo começou.
Viajei na colcha da ancestral e no sagrado da geometria resgatei o princípio, do princípio … do princípio!

Praça Victor Civita e o II Festival da Consciência

A Praça Victor Civita é um exemplo de Sustentabilidade e tem, na composição do seu layout, um Museu da sustentabilidade, bosque, jardins suspensos, horta, decks, espelhos d’água, espaço lazer com equipamento de ginástica, oficina de educação ambiental, palco, camarins e sanitários.

Mas ela já foi um depósito de lixo e um centro de incineração no passado e graças a um termo firmado entre o Grupo Abril e a Prefeitura do Município de São Paulo, a transformação foi realizada com projeto e execução levando em conta áreas contaminada com alto teor de toxinas.

Soluções como decks suspensos e jardins suspensos foram executados para afastamento do solo contaminado, bem como preenchimento de 50 cm de terra nova sobre as cinzas geradas pelo incinerador que eram acumuladas ali, além de raspagem das paredes do incinerador para retirada de camadas de elementos nocivos. Outra solução sustentável e a reutilização das águas de chuva e esgotos, que são previamente tratadas e transportadas por canaletas até o sistema de alagados, passando por um sistema de filtragem com cascalhos e plantas aquáticas, num espelho d água.

E neste domingo, dia 29 de novembro de 2015, aconteceu um “casamento” perfeito, a Praça foi palco do II Festival da Consciência com o objetivo de ampliação da consciência para um mundo novo, um presente pra São Paulo, que mesmo com chuva teve a felicidade de desfrutar de Yoga, Meditação sentada e ativa (Move- Amei !!!), Shows incríveis (Canta Mantra, Nicole Salmi e Chandra Lacombe & Fusão Divina), Debate de diálogos transversais sobre as novas relações internas e externas do Ser Humano, além  de Oficina artística pra criança e tenda de cura e todas essas atividades foram realizadas com muita alegria e amor.

Gratidão a Praça Victor Civita, ao Unus, a Virada Zen, a todos os colaboradores e em especial gratidão a Renata Rocha.

Onde encontro Deus?


Onde encontro Deus?
No mais puro silêncio, lá ele está
No aroma suave soprado no vento
No som das águas, doce ou do mar
No verde quando vibra vida
No azul quando vibra o ar
No sol quando tudo doura
E lá ele está
Nos meus sentidos apurados
Ele existe
Porque me posiciono estar
No tato, no olfato … no ouvir e no degustar
E quando me aguça a visão então?
Detalhes de Deus estão lá
Na proporção, no recorte, nas cores …
Na geometria sagrada, me encontro
Depois perco-me, da matéria densa
Na leveza sutil novamente me acho
Imagem e semelhança
É onde Deus está!
Foto com quadro de fundo adquirido por intermédio do Instagram, seguindo Papercut, me inspirou nesse poema! Coisas lindas, as vezes divertidas, as vezes delicadas, executadas com recortes de papéis coloridos e enquadradas em molduras de diversos tamanhos. Estou adorando compor com outras peças, na minha casa, na casa de clientes … detalhes de carinho  e amor que fazem toda diferença, por preços super acessíveis.
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Despertar para o Amor!


Mais certo que projetar o medo seja a capacidade de expandir a consciência de que somos co – criadores de tudo que nos toca e rodeia e portanto responsáveis pelo que pensamos, sentimos, falamos e fazemos e que esse acúmulo de … emos e coisas podem gerar um momentum, materializando o que antes era só etérico.
Que o nosso ser “desperto”, conhecedor da luz, da paz e da compaixão, liberto da vaidade do ego, possa formar  egrégoras na mesma sintonia e na força dessa Unidade, diante das situações indesejadas, ainda criadas, que as mãos atadas, possam estar sem amarras, apenas unidades em Oração, já que Ação também tem a ver com Or ação, que tem a ver também com o Coração, onde não há espaço para separação de raça e religião … é morada do Amor, que deve ser a única linguagem de comunicação na Terra.

Foto tirada no Templo Odsal Ling em Cotia.

Arestas

Adorei conhecer o trabalho e a expressão artística de Izabel Melo, com a Série Arestas, em exposição até dia 19/11 na Assembleia  Legislativa do Estado de  São Paulo.

“Suas obras de teor concreto são constituídas por planos, formas, inclinações, cores, luz e movimento. A matemática e a geometria informal determinam as composições no seu processo criativo. O questionamento da relação figura- fundo está presente tanto nas obras bidimensionais quanto nas tridimensionais, explorando suas múltiplas possibilidades estéticas e poéticas. A figuração se faz presente em diálogos pontuais nessa série de pinturas concretas. Come resultado geral, temos obras repletas de ritmos na experimentação do espaço”

Essa da ilustração é a minha preferida, com toque enferrujado e com movimentos que parecem saltar da tela!

Para conhecer mais sobre o trabalho de Izabel, além da exposição, acesse: www.izabelmelo.com.br.

A Régua da Compaixão!


Ficou mais fácil entender o sábio chinês Lao Tse e o Tao Te Ching através da interpretação de Roberto Otsu, no seu livro “ O Caminho Sábio”. O livro possui um baralho com 81 aforismo sobre a sabedoria chinesa e hoje, ao “acaso”, o meu inconsciente escolheu o aforismo 67, cujo tema é “ A Régua da Compaixão, da Parcimônia e da Modéstia”.
Diz assim:
“ Quantos quilômetros mede uma moeda de 5 centavos? Quantos milímetros existem entre Curitiba e Manaus? São perguntas muito estranhas. As respostas, então, serão mais estranhas ainda.
Isso indica que existe uma unidade de medida para cada objeto. Existe uma régua para cada coisa, e não se pode medir tudo com base em um único padrão. Pode ser que o padrão a que estamos habituados não sirva para medir determinadas realidades. Se não tivermos consciência das dimensões das várias realidades da vida, vamos medir tudo sempre com a mesma régua. E as respostas também vão ser muito estranhas…
Uma pessoa elevada valoriza a sabedoria e a profundidade. Essa é a sua régua, essa é a sua dimensão. E, assim como no quilômetro estão contidas subunidades como o metro, o decímetro, o centímetro e o milímetro, na sabedoria também estão contidas outras realidades menores, como o conhecimento, os conceitos, a inteligência, as informações e as palavras. Por isso, palavras, conceitos e conhecimento não são necessariamente sabedoria.
Uma pessoa que não intui o que é o Caminho pode acabar medindo-o com uma unidade de medida errada, com uma régua qualquer. Com isso, poderá achar que o Caminho é um conceito excessivamente grande ou excessivamente pequeno, algo que desconsidera os costumes, o bom senso, a ética, a moral e a dignidade.
Compaixão, parcimônia e modéstia não são padrões para maior parte das pessoas. Não correspondem à régua que eles estão acostumados a usar para “medir” os outros. Poucas tomam essas qualidades como referência para a própria vida. Por isso desvalorizam ou até menosprezam aqueles que seguem o Caminho”