Situado no centro de Paris, as margens do Sena, o museu Orsay, que anteriormente já foi uma estação de trem e também um palácio, abriga hoje uma coleção de grande riqueza artística, com quadros, esculturas, maquetes de arquitetura e fotografia.
Em 1871, o então palácio de Orsay foi devastado por um incêndio e se transformou em ruínas… renasceu como estação de trem em 1900, com o projeto de Victor Laloux… em 1910, devido a fortes chuvas, a estação fica mais de 5 metros embaixo d´agua e vira lugar para pescar… em 1939 o tráfego de trens foi interrompido definitivamente, pois a estação não se adequava mais ao avanço tecnológico, com trens mais modernos… o espaço vazio e abandonado se converte em cenário improvisado de diversos acontecimentos, como lugar de acolhida para prisioneiros de guerra e deportados. Nos anos 60 correu o risco de ser demolido para construção de um hotel, porém em 1978, a estação foi declarada monumento nacional e o estado convocou um concurso para projeto de um museu. Os arquitetos Pierre Colboc, Renaud Bardon e Jean Paul Philippon foram os vencedores.
A concepção do projeto estabeleceu a entrada do museu pela rua Bellechasse e distribuiu as coleções ao largo da grande nave, conservando a amplitude do espaço.Próximo aos arcos existentes foram criados espaços para as coleções permanentes e no piso superior, uma larga galeria. Para o projeto de interiores, em 1980, foi confiado à arquiteta italiana Gae Aulenti, que elegeu materiais, cores, criou o mobiliário museográfico e estudou as distribuições das coleções.
É admirável ver a conclusão do trabalho desses profissionais que respeitaram a linguagem do trabalho proposto no começo do século passado, dando uma nova função, restaurando elementos arquitetônicos importantes e criando novos elementos, que geraram um lindo espaço contemporâneo, que permite sentir a presença do edifício original.
Olá amiga!
Que bom relembrar com voce estas imagens
tão representativas para mim.
Acho que não é para esquecer mesmo!
Continue postando,pois com o conteúdo
acrescentado fica melhor ainda.
Beijos e Luz,
Sirlene
Oi, Ca!
Que interessante saber do histórico da obra e, principalmente perceber como tudo pode renascer das cinzas, com novas funções! Inspirador para o nosso processo evolutivo…
Gratidão.
Como diria minha mãe: “tudo tem que transmutar” hahaha
… bonitinha !!! haha