Morar e Trabalhar na Granja Viana.

Meus filhotes, Felix Office e Felix Boulevard saíram na revista Circuito.

São conjuntos comerciais, localizados na Granja Viana, projetados com muita dedicação e carinho, pensando em atender principalmente  a demanda de pessoas que moram na Granja e que querem trabalhar lá também!
Na simetria, na harmonia dos 5 elementos, na proporção áurea, no tijolinho, na pastilha, no uso do circulo, dos quadradinhos … eles são a minha cara!

Nas formas … imagem e semelhança da “creação”!

Normalmente há características específicas que identificam o arquiteto e os artistas em geral, ao analisarmos suas obras personificadas na materialidade, no oculto que desejam expressar.

No meu caso, como mostra as fotos, a simetria está sempre presente, assim como a presença do círculo e do tijolinho como material de destaque no acabamento.
A conexão ao projetar proporciona sintonia com a Geometria Sagrada, presente Divino, que por um bom tempo da minha vida, apareceu na criação das formas por pura inspiração, até que a curiosidade me levou ao estudo, ao conhecimento sobre a seqüência de Fibonacci, ao retângulo de ouro, a proporção áurea e conseqüentemente à magia, a beleza e a harmonia que estão presentes em todas as formas de vida na natureza.
E assim cada dia é um aprendizado, na intuição somada ao estudo, na imitação das formas da natureza, praticando a manifestação na matéria, lapidando, aperfeiçoando … transformando e harmonizando o micro para transformar o que queremos ver no macro!

A Teoria Brasileira do Amor!

O documentário “A Teoria Sueca do Amor” de Erik Gandini trouxe respostas que tenho buscado em estudos de como viver mais feliz, levando em conta os relacionamentos, não só o de casal e familiar, mas a interação social com pessoas que possuem a mesma “cola”, ou seja, ideais e hábitos semelhantes.

Segundo o documentário, a Suécia apesar de ser exemplo mundial de uma sociedade perfeitamente organizada, onde seus indivíduos possuem oportunidades iguais para uma existência livre, com liberdade financeira, sem dependências físicas e afetivas em função do dinheiro, há um grande índice de suicídios, a metade da população vive sozinha, mulheres cada vez mais são mães solteiras que recorrem a bancos de sêmen e idosos morrem sem ter ninguém para compartilhar seus últimos momentos e muitas vezes nem suas heranças.
O calor humano parece ser evitado, assim como os conflitos de idéias que uma relação pode trazer não são valorizadas para um crescimento em conjunto e assim as pessoas com receio do contato vão se tornando mais independentes, porém mais infelizes, esquecendo que a interdependência vivifica em nós a capacidade de expressarmos o nosso melhor para o outro, permutando nossos dons e compartilhando a nossa essência.
Aqui no Brasil penso que temos muitos aspectos a resolver com relação à educação, saúde, à liberdade financeira para todos e conseqüentemente a segurança de viver sem os medos que nos tomem ou que nos falte, mas temos o tal do “calor humano” e a vontade de compartilhar, de estarmos juntos para acolher e celebrar a vida.
Dentro do meu trabalho, observo o quanto que o programa dos meus clientes inclui em seu “briefing”, mesmo que não se tenha uma grande área disponível, espaço de lazer para receber os amigos, na comprovação de que juntos somos a força que move a vida em busca da Felicidade.
Na ilustração, Desenho em 3D de uma Área de Lazer desenvolvida para um cliente que adora cozinhar e deseja compartilhar seus dons com a sua companheira e amigos.

Uma operação chamada Obra!


Quando a reforma é necessária é porque a forma ou a função ou as duas ao mesmo tempo, do Espaço, não está mais condizente com a nova demanda, clamando por algo como um novo layout, salubridade, harmonia e beleza. Normalmente a obra é a última opção do cliente, assim como uma operação para o ser humano.
Gosto de fazer esse paralelo porque também enxergo os Espaços como um ser vivo e ambos, o espaço e o ser humano possuem uma forma física para se expressar que vez ou outra precisa de uma intervenção.
Numa operação esperamos contar com uma boa estrutura hospitalar e com uma boa equipe de profissionais com bons médicos, enfermeiros, instrumentistas que trabalhem com vontade, ritmo, segurança, conhecimento, responsabilidade, amor … assim como numa obra.
Hoje, conto com a segurança profissional proporcionada pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), que disponibiliza a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) que é um instrumento que define, para efeitos legais, responsabilidade técnica do arquiteto pela execução da obra, inclusa no nosso pacote e dando mais segurança para os nossos clientes.
E também conto com a minha equipe, que executa com mestria o nosso projeto, apesar de percalços e surpresas que encontramos quando resolvemos trabalhar com transformações em Espaços, sempre atenderam, da melhor maneira possível, minha necessidade e a necessidade de meus clientes.
Quero destacar aqui algumas empresas e profissionais que são super parceiros, “Irmãos à obra”mesmo como: Francareli Rodrigues Civil (Fernando), Seval Marcenaria (Sergio), Lojas Creare/ Soluções e Design (Sarah), Morumbi Decor (Celso), Lady Decoração (Lady, Toninho), Moema Iluminação ( Klaus).
Gratidão!!!

Crop Circles

“Crop Circles” são desenhos que aparecem em vários campos de trigo do mundo, da noite para o dia, em sua maioria mandalas, que, ao meu ver,  só podem ser feitas por “Seres” com tecnologia superior a nossa, com mestria na Geometria Sagrada.( Na ilustração, no centro, um Crop Circle que apareceu dia 23/06/2016, bem recente)

Qual será a intenção, a mensagem?
A intenção, talvez seja expandir luz, bem estar e transformações harmoniosas para o Planeta, já que além de suas formas perfeitas, aparecem sobre locais com potenciais intensos, através do melhor remanejamento de onde cruzam as linhas magnéticas da terra.
Eu, humildemente reverencio essa demonstração “deles”, acolho o aprendizado, sintonizo com a mensagem e me arrisco usufruir, usando em pequena escala, no design de um móvel em proporção áurea, utilizando uma forma como a Vesica Piscis em um projeto de Arquitetura ou utilizando a inspiração de alguns artistas, com seus móveis, objetos, mandalas e incorporando no Projeto de Interiores ou na Terapia de Ambientes.
Penso também que os objetos inspirados na Geometria Sagrada, se posicionados no que chamamos de Ponto Estrela, nos ensinamentos da Geobiologia (Allan Lopes), podem gerar um campo energético bem poderoso, expandindo a forma harmônica e trazendo benefícios ao entorno.
Cabe a nós, Arquitetos, Designers, Artistas, Geobiologistas, Radiestesistas estudarmos esses fenômenos e a Geometria Sagrada e incorporarmos em nossos projetos, fazendo o que entendermos ser o melhor para o momento, no Entusiasmo pelo ensinamento.
Gostaria de citar alguns designer e artistas que tem suas peças plasmadas nos meus projetos e compuseram, de alguma forma, essa ilustração do post. Por ordem alfabética: André Marx, João Paulo Raimundo, Kiki Stefani, Luiz Mestre Lou, Mariana Moura e Wania Rodriguês.

O Sonho e o Vector Equilibrium!

Foi num sonho, há um tempo, que ele me apareceu! Estava com ele nas mãos e ele representava uma jóia rara. Acordei empolgada e misteriosa ao mesmo tempo com aquele sonho e logo compartilhei com o amigo Phil, que adora os mistérios ocultos e que me ajudou na pesquisa para desvendar a mensagem do Universo.
Para materializar a forma geométrica resolvi desenhar e buscar na internet, dentre tantos sólidos, o que mais se assemelhava e acabei chegando ao site www.reliquiarium.com.br onde o reconheci como Cuboctaedro ou Vector Equilibrium. Imediatamente fui conhecer o Instituto Vector Equilibrium e os irmãos Diego e Tiago Sangiorgi e seus Projetos Ignis e Amazônia e me encantei com tudo e todos!
O Cuboctaedro possui “todos os vetores com o mesmo comprimento e relação angular e do ponto de vista energético representa a condição final e perfeita em que o movimento da energia chega a um estado de equilíbrio absoluto, e, portanto, o silêncio absoluto, o nada, o intangível e inalcançável, onde nas palavras do próprio Fuller (descobridor da grande importância dessa simetria): Equilíbrio entre o positivo e o negativo é zero. Pulsação zero no Vector Equilibrium é a semelhança mais próxima que vamos conhecer entre Deus e a Eternidade. (…) Outro aspecto importante dessa forma é que ela pode ser obtida perfeitamente a partir de um arranjo de 7 círculos, conhecido como a semente da vida, signo ancestral encontrado nos mais diversos lugares do mundo e com simbologias relacionadas a criação, a própria vida e a natureza. Sendo a junção destas duas matrizes, a nossa identidade visual e o que temos como propósito, semear um mundo em equilíbrio.”
Com essa peça artesanal da foto você pode brincar, aprender e buscar novos sólidos, novas formas e além de tantas sincronicidades, faz parte hoje de um dos tratamentos que incorporei no meu Trabalho com a Radiestesia Genética. Sou muito grata por esse presente!

Na quinta!

” É preciso não esquecer nada
Nem a torneira aberta nem o fogo aceso
Nem o sorriso para os infelizes
Nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
Nem o céu de sempre”.(Cecília Meireles)
Porque?!
É preciso fazer diferente
Há um novo caminho
Na renovação ele se fez
Sem o peso de ontem
Na clareza das formas insinuantes
No orgânico colorido convidativo
Voamos na liberdade da nova vibração.

Simbios


Foi em 1988, há 28 anos, quando fiz meu TGI (Trabalho de Graduação) de Arquitetura e Urbanismo, na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, com o Tema: Integração da Terceira Idade na Sociedade, na qual dei o nome de Simbios.
Naquele tempo expressávamos o Projeto de Arquitetura em papel vegetal, caneta nanquim, normógrafo e réguas pra escrever letras e números e lamina “gillette” para raspar e apagar, caso errássemos. Já vivi incômodo, depois de formada, de estar grávida de 8 meses, debruçada numa prancheta, em um projeto enorme, exigindo manobras corporais para execução do desenho. Nossa, essas ferramentas não parecem ser dessa vida …, mas como tudo é prático agora, onde através do computador, com programas de desenho e internet, tudo ficou mais fácil!
Mas o tema que desenvolvi na época, parece não ter tido tanto avanço assim, pelo menos no que se refere ao reconhecimento do valor do idoso na sociedade, como na possibilidade dessa faixa etária se manter, economicamente falando.
O projeto que desenvolvi parte do princípio que a saúde física e emocional começa ser um problema quando o ser idoso se vê numa situação de inutilidade. Quando todo seu conhecimento, talento e sabedoria não são mais valorizados, somado muitas vezes à solidão.
A Proposta da Simbios, com quase 9.000 m2 de área construída, é viver em “Comunidade”, com possibilidade de desenvolvimento em uma área de acesso Comercial, na disponibilidade e colaboração, facilitando e agregando recursos para viver nesse espaço, de acordo com o talento e reservas financeiros adquiridos ao longo da vida. O espaço conta também com uma infra – estrutura de Lazer (restaurante, teatro, piscina, quadras esportivas, espaço de convivência, áreas verdes) e uma infra- estrutura na área da Saúde (farmácia, salas de fisioterapia, nutricionista, médico de clinica geral, psicólogos  e postos de enfermagem), além, é claro, do setor Habitacional (Apartamentos de 45m2 com portas e banheiros projetados para cadeira de rodas) com posto de atendimento e área de convivência em cada andar.
Foi bom rever esse meu primeiro Projeto, que tirei do tubo, desenrolei e deixo agora respirar um pouco, expandindo energia de viver o Bem, o Belo e a Luz em qualquer momento da vida!

Temperos sempre à mão!

Que delicia ter temperos frescos sempre à mão, que colhidos na hora deixam a receita mais saborosa.

Nessa casa criamos um quadro vivo na cozinha e a cliente/ amiga, que adora cozinhar, contente esta, primeiramente porque a luz favorece as plantinhas que ela adora cultivar e utilizar em seus pratos e segundo porque integramos a cozinha a Sala e a Área de lazer onde ela prepara belíssimos almoços e café da manhã nos fins de semana e compartilha os seus dons com a família e amigos.
Não dá nem pra pensar que nesse mesmo lugar ( Lazer), ao ar livre, que hoje é palco de alegrias e gostosuras, anteriormente abrigava apenas roupas penduradas nos varais, deixando o espaço mal utilizado.
Bom, eu adoro ter a oportunidade de transformar espaços e conseqüentemente proporcionar beleza e comportamentos mais saudáveis e felizes e você?

O primeiro de 2016!

Quero compartilhar aqui a alegria de ter escolhido que a minha passagem do ano pessoal e para 2016 acontecesse no Terra Luminous, em Juquitiba, na Proposta de Viver em ComUnidade.

Além de vivenciar na prática alguns temas que escrevo aqui no blog com categorias como: Arquitetura, Arte, Decoração, Geobiologia, Música, Organização, Harmonização, Paisagismo, Saúde e Sustentabilidade, todas essas atividades foram regadas com muito amor e união, que ficaram lindamente registradas no sensível e poético texto de Gabriel Aquino :
“Ai ai, quanta luz. Eu olho tudo isso e… não sei, mas desconfio.
Desconfio que o copo de água que eu tomei quando cheguei teve algum efeito desintoxicante, mais eficiente que um ano inteiro de sucos verdes ou uma semana de jejum. (…)
Dizem por aí que é importante tentar ser útil para os outros. Talvez seja por isso que algumas pessoas se empenhem mais que a maioria para viver em comunidade.
Comunidade. Com Unidade. Comum idade. É o tempo de tentar ser menos eu e ser mais nós. E assim ser mais eu. É meio doido, mas é assim. Eu sei, porque eu vivi seis dias disso. Seis dias luminosos. Na maior parte do tempo estava nublado, mas a luz transbordava das pessoas, que iam se chegando e se acendendo igual a vagalumes divinos. O sol pouco apareceu para nós, mas se fez presente pelo seu embaixador, o fogo, moldado em desenhos oníricos por um certo homem com seus braços de madeira.
O vento esteve presente, e mesmo assim o chamamos, algumas vezes, para elevar o nosso amor. Música é vento. De onde eu venho, o vento vem do horizonte, não sei se é assim em todo lugar, mas ele é soprado do além-mar, das bordas da terra, onde não da pra ver com os olhos nem chegar com o corpo. Nesse lugar luminoso eu tive certa comprovação dessa filosofia. Se é que filosofia se comprova, mas eu paguei pra ver. Paguei em vagalumes e vi o futuro. Quem me abriu a porta foi uma mulher, e que mulher, também luminosa, alguma prima de iemanja que caminha entre as florestas. Ao lado dela estava um fauno cerimonioso, cheio de vazios que propagam cuidado. Tinha também um outro que zelava pela verdade, já esse era cheio de silêncios, dono de uma carranca sorridente que afasta os maus espíritos.
Morava lá um casal de gente que pertence à boa gente que rareia nesse mundo, mas persiste e, discretamente, norteia todo o restante. Não posso esquecer dos gêmeos, o menino e a menina, que estão descobrindo as coisas da melhor maneira: mergulhando e ganhando distância com braçadas fortes e pernadas bonitas. Ahô! Ao cheiro e ao sabor! Ainda existem alquimistas! Já essa não se escondia sob a terra, mas caminhava sobre ela, ocupando sem querer os corações das pessoas em volta. Ela tem uma filha que inventa sentimento dentro das pessoas com os traços de tinta e imagem e ação.
Andava por lá, mas sem se decidir, uma andarilha de olhos pequenos, mas bem abertos, toda íntima da terra, aquela lá, com sua presença sorridente, dividindo e multiplicando. Por falar em dividir e multiplicar, tinham também as almas gêmeas, aquela que não é, mas está, e faz o que quer porque é assim que tem que ser e ensina sem querer porque, se você ver, é como fazem os melhores professores. Junto dela, um pássaro lunar que fala diversas línguas do coração. Fala não… Canta. Não posso esquecer daquela que conhece as formas do espírito, e cria estruturas de boa vontade e códigos universais. Ouço um chiado no meio da floresta, é o carioca do mato, e sua companheira, um espírito livre e dourado de paixão.
Eu queria falar de todo mundo, na verdade, mas não quero mais. Me exigiria um certo cálculo que atrapalha a poesia. As poesias. As trinta e tantas poesias que eu descobri nesses seis dias.
O mundo já não é mais o mesmo, assim como o ano que já passou. Existe esperança. Existe vida. Eu ressuscitei. Igual a Jesus, com Cruz e tudo. E fiz isso na boa companhia dos habitantes dessa floresta, dos que dançam e cantam sem motivo, dos que se acharam porque se perderam e que viveram e vivem assim, homo luminous, essa espécie diferente, graças a Deus. Gratidão é o que eu sinto. Que a gente se reencontre na fortuna caórdica desse planeta que se ajeita, devagarzinho, por momentos como esse. Gratidão.”