Compreensão Correta

 
“Nossa felicidade, bem como a felicidade daqueles que nos cercam, depende do nosso grau de Compreensão Correta. Entrar em contato com a realidade de forma profunda, ou saber o que ocorre dentro ou fora de nós é a maneira para nos libertarmos do sofrimento causado pelas percepções errôneas. A Compreensão Correta não é uma ideologia, um sistema ou um caminho. É a compreensão da realidade da vida, uma compreensão viva que nos enche de paz, amor e entendimento.
 
Às vezes observamos nossos filhos fazendo coisas que sabemos que vão lhes trazer sofrimento no futuro, mas quando tentamos dizer isso a eles, não nos ouvem. Tudo o que podemos fazer é estimular neles as sementes da Compreensão Correta, e mais tarde, nos momentos mais difíceis, tentar oferecer algum benefício ou orientação. Não é possível explicar uma laranja para alguém que nunca provou uma. Podemos descrevê-la muito bem, mas não somos capazes de dar aos outros a experiência direta. A pessoa tem que experimentar por si mesma. Quando a experiência existe, se dissermos uma única palavra, ela atinge a pessoa. A Compreensão Correta não pode ser descrita, só podemos apontar a direção. Ela também não pode ser transmitida por um mestre. Um mestre pode nos ajudar a identificar as sementes da Compreensão Correta que já possuímos em nosso jardim, e também pode nos ajudar a ter confiança para praticar, inserindo esta semente no solo de nossa vida cotidiana. Mas o jardineiro somos nós. Temos que aprender a regar as boas sementes para que desabrochem em flores de Compreensão Correta. A forma de regar as boas sementes é viver com atenção plena – respirar consciente, caminhar consciente e viver cada momento de nossa vida em plena atenção.
 
Em uma demonstração a favor da paz, ocorrida em Filadélfia em 1966, um repórter me perguntou: “Você é do Vietnã do Sul ou do Norte?” Se eu dissesse que era do norte, ele acharia que eu era a favor dos comunistas, e se respondesse que era do sul ele concluiria que eu era pró-americano. Por isso, respondi: “Sou do centro.”  Queria ajudá-lo a abandonar suas ideias preconcebidas e enxergar a realidade à sua frente. Essa é uma linguagem zen. Um monge zen viu um ganso levantar voo e quis compartilhar sua alegria com o irmão mais velho que caminhava a seu lado. Mas no mesmo instante o outro monge havia se curvado para retirar uma pedra da sandália. Quando olhou para cima, o ganso já havia voado. Perguntou: “O que você queria me mostrar?”, mas o monge mais novo só pôde permanecer em silêncio. O mestre Tai Xu disse: “Enquanto a árvore estiver atrás de você, você poderá ver somente sua sombra.”  Se quiser atingir a realidade, é preciso se virar. O “ensinamento por imagens”  utiliza palavras e ideias. O “ensinamento por substância” nos mostra a forma como vivemos.” (Thich Nhat Hanh, em “A Essência dos Ensinamentos de Buda”, Ed. Rocco)
Podaram uma árvore de Cerejeira ( Sakurá ), na estradinha de acesso a casa de Gonçalves (MG), o chão de terra estava repleto dessas florzinhas, rosa e delicadas ! Não resisti e resolvi levar alguns galhos, aproveitando à oportunidade tão simbólica que a Cerejeira  representa como: a beleza feminina, o amor, a felicidade, a renovação e a esperança para decorar a fachada lá de casa (foto). Sei que na próxima ida, de SP à MG, provavelmente não verei o mesmo cenário, esta árvore também está associada à efemeridade, assim o lema é viver o momento presente sem medo, como diziam os Samurais.

“… atire a primeira flor !”


A foto que ilustra o post de hoje é da minha filha Juliana, após aceitar, meio de contra gosto, a alternativa que propus a ela, de reivindicar o seu descontentamento pelos problemas que assolam o país, da varanda do quarto dela … Vem pra janela … , com o símbolo do pano branco como intenção. Infelizmente a paz não é unanimidade !
Vivemos um momento do despertar, onde o bastante é o bastante e a manifestação exterioriza o desgosto contido a tanto tempo, somado com emoções pessoais não trabalhadas acabam se transformando num gigante, cheio de coragem, determinação e energia … às vezes desorientado e sem representantes a altura, que quer tudo oque for bom, mas não se sabe muito como.
Lembrei de uma passagem do filme ” Quem somos nós ? “, sobre uma pesquisa realizada em Washington (considerada na época, a capital do mundo em assassinatos), onde 4.000 pessoas reunidas para meditar alcançaram uma redução de 25% na violência daquela cidade. Não consegui deixar de fazer um paralelo e de imaginar o poder da coesão … a Unidade proporcionada por milhares de pessoas reunidas, meditando e celebrando a paz, vislumbrando, através da clareza que este estado de consciência proporciona, soluções às reivindicações.
” E quando tudo for pedra …  atire a primeira flor “

Tecer

 

Sob a energia da Mãe Universal , tecemos a Vida em Amor e Luz na terra – em homenagem à todas as mães. “Mães são tecelãs apaixonadas que se entrelaçam e acolhem em seu corpo, mente e coração, a vida que se aninha e se engendra. Com fios de… luz e seiva fecunda elas tecem o corpo do seu bebê, em noites cheias de sonhos e temores, madrugadas insones, em dias de múltiplos desejos e planos. Tecelãs dedicadas e persistentes, em preces e canções de ninar e mesmo lágrimas silenciosas, com cuidados e agrados, tecem confiança oferecendo o senso de bondade a seus filhos. Vestem o corpo e a imaginação dos pequenos, enquanto colocam babados e laços para dar um toque extra de conforto e graciosidade. Mães são eternas professoras e tecelãs do saber, da curiosidade, do riso, da vontade de descobrir, de construir e de aprender. São hábeis criadoras de fantasias, de bonecas e tapetes mágicos, para a imaginação dos pequenos. Também acarinham cabelos, acalmam, tecem cachos e tranças. Mães são exímias tecelãs e, quando preciso, reatam e apertam nós de afetos, juntam as tramas rebeldes e acreditam na sua arte. Creem tanto que não levam tão a sério a esquisitice de seus filhos adolescentes que, em certas ocasiões, decidem andar as avessas. Elas bem sabem que eles têm o lado belo da vida, que é o mais importante. As mães continuam tecendo a vida com fios coloridos e naturais, de branco silêncio, rósea ternura, verde esperança, azuladas preces. Tecem igualmente com fios amargos e rudes, descoloridos pelas decepções, pelo cansaço, suor e terra. São tantas as mães e tão diferentes, todas belas a seu modo e crentes! Creem no milagre da vida, na possibilidade da primavera que, de certa forma, também dependem delas. Mães tecem com o coração nas mãos, sempre prontas para acariciar, afagar, perdoar, esperar e, em prece, aconchegar outras mãos nas suas. Essas prendadas tecelãs têm um pouco de Deus, um pouco de anjos e um pouco de fadas ao tecer alento e encantamento que nos dão a segurança de serem colo seguro e ombro amigo, que nos permitem fazer beicinho, buscar carinho e alimento para tudo de que precisamos na vida. Mães são tecelãs longamente testadas. Por isso, entendem de fios e desafios, de nós, de laços e fitas, de alma que silencia ou que grita. Mães são tecelãs de bandeiras de paz e são promessas de arco-íris que abraçam todas as cores, todas as nuances de amores, sonhos desfeitos, amizades refeitas. Mães são tecelãs de toalhas dupla-face, naturais e aveludadas, para os mais frágeis, os que se banham, para os que se refazem das quedas e tropeços nos caminhos da vida. São tecelãs incansáveis de túnicas e mantos que acolhem, abrigam e protegem, de pulôveres e mantas que abraçam e aquecem nosso corpo e, muito mais, o nosso coração, que busca espaço de aconchego e segredo. Mães tecem ninhos repletos de esperança e alegria. Mães tecem espaços de aconchego e sossego para um soninho. Mães tecem pavios escondidos para acender a chama da fé. Mães são tecelãs de mãos ágeis e ternas, extensões do coração materno de Deus, que se tornam perenes, entregando novelos e retalhos para que outras pessoas, outras mulheres continuem a sua arte. Benditas mães! Benditos filhos, frutos tecidos de amor! Benditas tecelãs da vida, cúmplices do Criador!” ( Zuleides Andrade ).
Este poema foi lido na Oficina de Mandalas que participei no Espaço Matrix com a facilitadora Graziela Lima, enquanto executávamos, em lã, a peça Olho de Deus, originária dos povos do México, sempre alegres e coloridas.
Baseada em Geometria Sagrada  trabalhamos o quadrado, neste primeiro módulo com 4 pontas, objetivando no próximo módulo 12 pontas.
Foi um presente do dia das mães ter tido à oportunidade de tecer os fios coloridos ao lado de uma das minhas filhas e apreender mais uma técnica de meditação ativa em busca da harmonia.

Turquesa


Somos conduzidos em nossas vidas por um caminho tecido por nossos objetivos e regidos por pensamentos, sentimentos e ações.Quando nessa trilha chamada vida aparece uma bifurcação, a dúvida pode assolar, já que reconhecemos que, apesar de caminharmos com nossos pés, podemos estar arraigados ao medo, ao ego ou a expectativas de terceiros, que nos afasta de nossa verdadeira essência.
No Feng Shui existe uma área entre outras oito, denominada FAMÍLIA e ao intensificarmos esse guá com o seu elemento correspondente … a madeira, com plantas ou com a cor verde ou com o número 3 ou com o trigrama trovão, estamos comunicando a nossa casa e consequentemente a  nossa vida que respeitamos as sementes transmitidas por nossos ancestrais, porém desejamos nos libertar de crenças limitantes, de padrões rígidos de educação, de traumas de infância, de doenças geneticamente transmitidas ou qualquer mecanismo de ataque ou defesa mascarados em nós, que nos impedem de sermos felizes para manifestar nosso verdadeiro Eu.Esse é um trabalho terapêutico, simbolizado através do nosso lar, como uma ferramenta de cura.
Mais interessante ainda é colocar pessoalmente a “mão na massa” e mostrar ao Universo que você esta realmente interessado que ele conspire a seu favor … esse final de semana eu fiz isso … veja fotos do Antes … do Percurso … e do Depois :
[GALLERY=115]

” Imagem e semelhança de Deus “


 
” O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.

    A primeira é a SIMPATIA; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.
    A segunda é a INTUIÇÃO. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
    A terceira é a INTELIGÊNCIA. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
    A quarta é a COMPREENSÃO, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.
    A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo. “

Essa mensagem de Fernando Pessoa foi o guia no curso de Geometria Sagrada com o facilitador Allan Lopes.
No processo de construir e colorir formas geométricas  partindo do círculo, passando pela vesica, triângulo  até chegar ao decágono, assim como na execução da mandala solsticial com seus quadrados e círculos dos elementos ( terra,água, ar e fogo); antes de usarmos o mental para definirmos as características e funções de cada desenho, exercitamos a SIMPATIA, o sentir, a INTUIÇÃO e isso foi um grande estímulo com relação à credibilidade dos efeitos das formas, com suas proporções geométricas, que as tornam sagradas, já que a reconhecemos na menor partícula subatômica até os grupamentos de galáxias mais distantes do cosmo.
Os benefícios podem ser sentidos, quando bem aplicados, na criação de uma jóia, logotipo, objeto, na arquitetura, urbanização de uma cidade e tantos outros, uma ferramenta que pode transformar a matéria … a imagem e semelhança de DEUS !

Foto : Kiko Albert

Livros e mais livros !

 

” Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.” ( Fernando Pessoa )

” Dupla delícia o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” ( Mário Quintana )
Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos.” ( John Locke )
Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. (…) Gosto do barulho das paginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.” ( Martha Medeiros )
” O simples ato da leitura transforma a nossa forma de pensar e enriquece o nosso conhecimento, gerando uma capacidade imensurável de criar o inimaginável.” ( Thiago Henrique Miranda )
”  A leitura deve ser para o espírito como o alimento para o corpo, moderada, sã e de boa digestão.” ( Marquês de Maricá )
 Todo livro que merece ser lido, deve ser compartilhado, ao menos, se apego tivermos, guardado com carinho.
 

Por todos os poros

 

Por todos os poros,

soa a intensidade da vida,
sinônimo de a ” flor da pele “,
desejo de encontrar, no mistério,
a alma escondida.
Brincando com as nuvens,
como nos sonhos,
mergulho no desconhecido,
transformando as imagens
na arte de acolher, no devaneio,
os mais sublimes desenhos,
de recriar no Mestre,
os detalhes da própria luz.
” Transpiram os poros da terra,
da pedra, da água.
Transpiração que faz arder
a lente que a captura.
De perto, de muito perto, tal qual
a ponta de uma agulha a ferir
o dedo onipresente de Deus “
” Por todos os poros é o primeiro livro lançado por Sandra Santos … do captar, com olhar atento, rochas, areia, falésias, água, tronco de árvores, desintegrando-os em imagens abstratas, de múltiplos sentido, absolutamente autorais. Sandra transforma a sua fotografia em quase pintura, quase Monet. E extrai, sem utilização de filtros e outros recursos afins, texturas, cores, forma, luz e sombras da natureza que, segundo ela, a inspira o tempo todo, todo o tempo. “
Neste projeto (foto do post) , em execução, sugeri esse belíssimo trabalho (tela sobre o sofá) aos meus clientes, na aquisição da imagem com a artista, depois da difícil tarefa da escolha, dentre tantas fotos interessantes, que em tela se desmancham como que em pinceladas Divinas.
[GALLERY=96]

Aceitação

Considerando que a programação dos afazeres seja importante para organizar a vida, quando me deparo com uma situação que impede o prosseguimento da minha agenda … trabalho a aceitação … não tem outro jeito !  Em outros tempos ficava extremamente irritada, tentava “nadar contra a corrente”, mas apreendi que o nervosismo desgasta a saúde  e faz minar a energia.
No trabalho, num processo de obra , por exemplo, lido com situações, materiais e pessoas que fazem parte de um contexto  pré-elaborado, para que através de uma ordem possamos chegar num objetivo, à conclusão de maneira que fique bonito, bem acabado, funcional,saudável e no prazo estimado. Porém existem adversidades e acontece, às vezes, do material escolhido não estar disponível … tem o trânsito … o caminhão que quebrou … o profissional que ficou doente e tantas outras, que resolvi compreender e ficar menos frustrada quando o meu empreiteiro responde: – “ Você pensa que tenho outro pintor no freezer ? ” … só dando risada !
Mas existem outras situações também e começo entender que o Universo sempre conspira a nosso favor, é só ficar em sintonia com o bem e ter olhos para enxergar dessa maneira. Ontem, por exemplo, o meu computador resolveu quebrar e eu com tantas coisas para fazer… projetos, responder e enviar e- mails, pesquisar fornecedores, mas, impossibilitada, resolvi trabalhar com Radiestesia e adiantar meus atendimentos a distância que seriam feitos na sexta-feira … perfeito … está tudo certo assim… principalmente pra quem se beneficiou com 5 dias de antecedência.
A foto desse post e outras abaixo ilustram esse texto, já que um final de semana nas montanhas, com planos de caminhadas e cachoeiras, poderia ser decepcionante se não houvesse à aceitação e olhos para enxergar outras belezas, que não seriam possíveis se não houvesse chuva.
[GALLERY=74]

Como nos velhos tempos !

 

 Participei de uma Oficina de Pinhole ( buraco de agulha ) com a fotógrafa Eliza Carneiro, no Espaço Matrix. Desenvolvi uma máquina fotográfica com 1 caixinha de fósforo, fita adesiva preta, 1 filme novo e um invólucro de filme usado.

A experiência foi bem interessante, começando pelo lúdico, proporcionado pela execução da máquina, depois o controle de exposição à luz com o” clique”, que nada mais é do que um papelzinho tampando o ” buraquinho da agulha” e que ao enquadrar o tema visual do meu interesse, eu levantava e abaixava, diferente da máquina digital que apertamos o botão e pronto. E falando em máquina digital, onde temos a oportunidade de ver como nossa foto vai ficar, antes de revelar …  essa, fabricada por mim, me remeteu ao passado, uma sensação nostálgica, onde  trabalhei  a minha ansiedade e resguardei o filme ao máximo, economizando para determinados momentos que queria registrar, como nos velhos tempos.

O resultado é sempre uma surpresa, lembrando que o tempo de exposição à luz e o enrolar do filme é feito manualmente, então acontece de algumas fotos ficarem mais escuras, tremidas e até sobrepostas. (quando esquecemos de enrolar o filme e fazemos novamente a exposição do buraquinho à luz )
Acredito que a moda retrô, tão atual em peças de decoração e vestimenta, nos remete a história dos tempos, com os processos criativos e tecnológicos de determinada época, mas que nesse caso trouxe também valores que devem ser resgatados e que mesmo usufruindo das facilidades contemporâneas, devemos estar mais conectados com o momento presente, com o aqui e o agora, curtindo o percurso, com menos expectativa do resultado e com mais divertimento no processo da vida.
Veja mais fotos feitas com a Pinhole :