“Viver ComUnidade”


Foram apenas três dias, mas uma experiência incrível proporcionada pelo Espaço Terra Luminous, de viver em comunidade no meio da natureza, com uma rede de anfitriões-focalizadores-apoiadores felizes em compartilhar pensares e fazeres como Permacultura, Bioconstrução, Gestão de Resíduos, CNV (Comunicação não violenta) Dragon Dreaming, Meditação, Yoga e muita alegria.
As atividades de trabalho voluntário foram divididas em três células: “Agrobioconstrução”, Culinária Vegetariana e Harmonização e por intuição (já que a escolha foi feita com os nomes das células voltadas para o verso da folha) fui direcionada à minha “zona de conforto”, Harmonização … é claro!
Colocamos o nosso foco em Harmonizar a Sala de Refeições e Convivência (Grão), Sala de Atividades (Mandala) e os Banheiros Sociais e foi um prazer compartilhar e receber inspirações com o grupo formado para realizarmos o objetivo.
Utilizamos a ferramenta do Feng Shui, elaboramos poção mágica para limpeza do ambiente (álcool, água, vinagre, bicarbonato e ervas), além de organização de gavetas, de objetos, mudança de layout, elaboração de instruções de manutenção e orientações(como lavar a louça de maneira sustentável, por exemplo), orações, expansão de luz e muita celebração.
Volto da experiência entusiasmada com a possibilidade de “Viver ComUnidade”, regada de idéias e desafios … Eu Sou Grata!
Foto: Iris De Oliveira Wwr

Eu escolho 100 para 2015!


Eu escolho 100 para 2015!
Cem novas alegres possibilidades para vivenciar
Cem maravilhosos projetos
Cem e tantos novos prazeres
Cem e tantos novos amigos
Sem apegos
Cem gostosos abraços apertados
Cem novos lindos destinos
Cem vezes mais conscientes
Cem vezes mais felizes
Sem a nostalgia do passado
Sem a ansiedade do futuro
Cem por cento no presente
Cem por cento na celebração
Cem por cento riso, dança e cantos
Cem simbólicos presentes com amor
No Natal, Cem motivos para estarmos juntos (ao menos no coração)
Já quase Sem o 2014
Eu escolho 100 para 2015
Cem infinitas conexões Divinas, na paz e na abundância
Cem milhares de vezes mais iluminado pra todos nós !
(Estaremos de férias do dia 24/12/14  ao dia 06/01/15)

Entusiasmo = Presente !


Hoje, dia do Arquiteto e Urbanista, sinto-me presenteada pelo entusiasmo que minha personalidade, dentro desse “título”, serve o desejo da minha alma.
No início da minha carreira, a vontade maior era aplicar os conhecimentos, unindo à beleza das formas … depois as coisas foram sendo direcionadas para o cuidado com a transformação, terapeuticamente falando, e com a saúde das pessoas que habitam os espaços, através do Feng Shui e mais recente através da Geobiologia e Radiestesia Genética, num âmbito bem personalizado e mais individualizado.
E hoje, a transformação e saúde pedem ampliação, com atuação em escala maior, quem sabe urbanística, para atender uma massa maior de pessoas, dentro de um  conceito de Egrégoras e Comunidade Sustentável, agregando a Geometria Sagrada como um chamado para essa nova fase, expandindo luz, potencializando a Harmonia e a Unidade.
Eu sou grata às novas oportunidades!

Sutilezas para a alma


Quanto mais à forma se transformar em sutilezas para a alma, mais estaremos próximos do Divino e assim volto do meu final de semana repleta de energia após o curso Casa Natural, entusiasmada e com vontade de transformar o meu mundo e o mundo dos que me rodeiam, através do meu talento, expressando conhecimento reavivado que traz o bem viver, o belo e a luz!
O resgate da sabedoria popular nos conecta com a delicadeza, com a simplicidade, através da natureza com a luz do sol, das estrelas, das plantas, flores, pedras, aromas, som,terra, água, fogo e todos esses elementos associados com intenções positivas, podem criar uma Presença à realizar grande magia.
Esses elementais que sustentam as formas intencionais simbolizados por arranjos, talismãs, penduricalhos, bem como o Feng Shui e as Faxinas e Purificação da casa são ferramentas poderosas para libertação, leveza, harmonia e abertura para sincronicidade com a abundância que a vida pode nos oferecer.
Certa de que … “Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudará a face da terra”, sou eternamente grata ao arquiteto Carlos Solano por regar a minha pequena semente/essência nessa vida.

Ciclo Criativo

Na fachada desse edifício comercial ( Cotia- SP)  projetado por nós, os 5 elementos da natureza estão em equilíbrio, com o símbolo do círculo representando o Metal, os quadrados representando a Terra, o triângulo representando o Fogo, as plantas e o formato da edificação representando a Madeira e a Água representada pelo próprio elemento, na fonte que flui do círculo em direção a floreira ( madeira), no Ciclo Criativo, onde o metal transporta a água, que nutre a madeira, que alimenta o fogo, que produz a terra, que cria o metal … vivendo em harmonia.

O conforto da união

Os propósitos mudam, a família cresce e novos desafios surgem!
Há algum tempo o programa da família era uma área de lazer com piscina, cozinha gourmet, sala de convivência e quarto de hóspedes, como complemento separado da casa pré fabricada existente.
Cumprimos o objetivo com sucesso!
Hoje a casa pré fabricada só é usada na hora de dormir, tamanha é a satisfação que o espaço projetado proporciona para família. Agora o desafio será acrescer área, unindo a casa pré-fabricada ao  espaço de lazer para melhor conforto e funcionalidade dos moradores.
Aguardem cenas do próximo capítulo!

Nova fachada … nova vida !

Agora, o caminho que leva até a porta indica as ” pisadas ” e as pedrinhas suavizam a chegada.
A nova entrada, bem definida, é o portal que leva a intimidade e que, ao mesmo tempo, impõe limite.
De dentro há o controle sobre a rua e a privacidade é preservada pelas janelas tipo seteiras.
Arcos e grades deram lugar a leveza e liberdade, com segurança.
Transformar deu nova vida e a família esta muito bem, obrigada !

Cusco- Capitulo 3 – Machu Picchu

Acordamos cedo … mochila pesada … viagem de trem … subida de ônibus … subida a pé … e lá estava a “ Cidade Perdida dos Incas “ !
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Com 2.400 metros de altitude, Machu Picchu faz parte da Cordilheira dos Andes, no Peru, foi construída em 1450 pelos Incas e foi revelada ao mundo recentemente, em 1911.
É formada por uma parte agrícola, com seus terraços escalonados, aproveitando a declividade do terreno e outra parte mais urbana com ruínas de casas, ruas, templos e praças.
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Apesar de grande movimentação de turistas e disputa para fotos, dá para sentir a energia e a força desse povo, que mostra a sua Mestria através de suas construções com grandes pedras, encaixes, janelas trapezoidais projetadas para emoldurar propositalmente determinada vista, bem como possibilitar feixe de luz direcionado, como no Templo do sol, que nos solstícios, emana sobre o altar do templo, para cerimoniais.
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Estar ali facilita a proximidade com o Divino, pela exuberante beleza, proximidade da natureza mais selvagem e sensação da grandeza do local … normalmente medito para chegar nesse nível vibratório, lá parece que somos carregados no colo, com acesso bem mais rápido. Dizem ser facilidades proporcionadas pelo Condor, ave de poder, que leva aos mundos superiores.
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E as Lhamas, símbolo do amor incondicional, fazem parte do cenário, proporcionando curiosidades e paz.
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Tive a oportunidade de desenhar junto com uma das minhas filhas e a sensação de união com ela, com certeza fez parte de um lindo resgate, junto com o movimento de pessoas que nos fotografavam, nos fez mais integradas ainda com aquele Divino lugar !
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Eu sou grata !

Cusco- Capítulo 2


No post do dia 6 de maio de 2014, deixamos registrado imagens, observações e sensações de alguns sítios arqueológicos de Cusco e agora, no Capítulo 2, damos continuidade com Chinchero, Moray e Salineiras de Maras.
Para acesso as Ruínas de Chinchero, passamos por um vilarejo gracioso, onde casas são construídas sobre base de pedras com tijolo de barro, prevalecendo o tom terroso em contraste com as roupas coloridas das artesãs e os arranjos de flores na entrada das casas. Muito convidativo! A maioria das casas, não só em Chinchero, mas em Cusco em geral, possuem acima do telhado, dois touros e uma cruz como símbolo de sorte e proteção.

A passagem pelo arco marca a entrada ao destino e a partir daí, podemos observar que os espanhóis invasores aproveitaram as ruínas dos Incas para servir de base para suas edificações, notado na igreja, no museu e em outras construções locais.
Existe um enorme pátio entre a igreja e o museu, local que inspira reflexão, vontade de desenhar, tendo a cruz como referência …
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… mas temos muitas coisas para experienciar por ali e caminhando um pouco mais, um enorme campo se abre e uma belíssima vista montanhosa vira cenário para fotos. Esse lugar inspira sensações de paz, plenitude e liberdade.
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Moray e seus círculos concêntricos, projetados em terraços de diversas alturas proporcionais, foram para os Incas como um laboratório agrícola, sendo que as plantas se adaptavam a um determinado patamar, dependendo de sua necessidade de luz, sombra, umidade, calor e etc. Além dessa função, possui potencial para equilibrar pólos opostos, como pude constatar antes mesmo de conhecer o local, conforme explanei no post “A pulsação e Integração de Moray”, do dia 28 de abril de 2014.
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Nas Salineiras de Maras observam-se camadas escavadas nas montanhas, acompanhando a curva de nível e  formando pequenas piscinas onde se deposita o sal, que vem através de dutos e são encaminhados de uma fonte de água salgada, a 3.100 metros de altitude e existem desde a era Pré-Inca … é incrível e inacreditável! Até então conhecia só o sal extraído da água do mar !
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Em breve, cenas e emoções do Capítulo 3.

Cusco – Capitulo 1

O post dessa semana fala de alguns sítios arqueológicos de Cusco, herança dos Incas, em sintonia com os temas que exploramos aqui, já que englobamos Arquitetura, Arte, Geobiologia, Radiestesia, Inspirações, Paisagismo e tantos outros.
Não tenho o objetivo de contar a história de Cusco (Peru), apenas a intenção de deixar imagens, observações e sensações que estão guardadas no coração e que foram proporcionadas pela organização da agência Machu Picchu Brasil, pelo convite e colaboração da amiga bióloga e fotografa Eliza Carneiro e pelas informações e sabedoria do guia místico Victor Peralta Gonzales.
Tambomachay foi nosso primeiro contato com os sítios arqueológicos e é o local conhecido como “Templo das Águas” formada por pedras colocadas de determinada maneira, formando terraços e piscinas, construídos com toda tecnologia hidráulica onde a água flui por um sofisticado sistema de aquedutos e canais, evitando erosão e formando em sua base uma cascata, cujo posicionamento intencional, voltado para o Norte, ou seja, para o sol, possui um forte magnetismo, indicando um local de intensa energia e de reverência ritualística.

Esse local de muito verde e pedras se destaca ainda mais quando os animais típicos da região e seus trabalhadores com roupas coloridas e culturais desfilam despretensiosamente nesse cenário…
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…ou pretensiosamente  …
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Pukapukara … ou Forte Vermelho tem esse nome por sua estrutura de pedras ficarem com a cor vermelha conforme a incidência do sol, mas” Templo dos Ventos” faz mais sentido pra mim… com o símbolo do Condor, um dos animais de poder, representando o Mundo Superior e simbolizado, em um muro, pelo desenho formado pelas pedras. Há também uma suposta maquete de Machu Picchu.
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Em Sacsayhuaman fica explicito o estilo da construção Inca, pela lapidação das pedras em degraus e pelo culto a Lhama, outro animal de poder, representando o Amor Incondicional e registrada no altar, como mostra a foto.
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Nesse sítio vivenciamos a passagem por uma caverna estreita e escura, na intenção de trabalharmos os nossos medos.
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Vivenciamos também uma meditação num local de forte magnetismo com vista aos muros dispostas em ziguezague, ao longo da encosta, lembrando uma serpente, outro animal de poder, representando a sabedoria, ficando o mistério de como pedras tão pesadas formaram muros tão altos, sem a tecnologia dos dias de hoje.
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Qenqo é composto por anfiteatro semicircular, galerias subterrâneas e um monólito de seis metros que com a incidência de sol, em um dos solstício, em determinada hora, forma a figura de um puma, considerado outro animal de poder, representando a força.É também conhecido por cerimônias e rituais, inclusive de fertilidade e em alguns rituais, lhamas eram sacrificadas durante o solstício de inverno.
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Pisac foi uma das ruínas que me tocou profundamente.
Para nosso acesso, tudo aconteceu de uma maneira muito especial, com a recepção de um flautista que nos acompanhou na longa caminhada com uma música típica, somada ao visual do vale, os terraços de agricultura e a brisa proporcionaram muita paz.
Já no alto, podemos desfrutar de uma vista belíssima de quase 360 °.Os altares das sacerdotisas, com seu forte magnetismo, nos convidaram para duas meditações, individual e em grupo em círculo, de mãos dadas em dorje ( uma mão recebe e a outra doa), num trabalho que me pareceu curativo, não consegui conter as lágrimas.
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Aguardem cenas e emoções do próximo capítulo.