Lavando a alma!

“O banheiro, evidentemente, é o espaço da higiene. Entretanto, para o Feng Shui moderno a higiene física é apenas uma pequena parte das potencialidades desse ambiente, que inclui também aspectos terapêuticos.
A higiene fundamental é aquela de nível psíquico, quando então somos capazes de aliviar as dores da alma e dos processos mentais que vivenciamos ao longo de um dia de trabalho. Pelo contato sensual com a água temos a possibilidade de reconstituir prazerosamente o nosso estado de ânimo e a nossa condição física. O banho é um dos meios mais simples e diretos de alcançar o relaxamento, de nos aproximarmos de nós mesmos, nos desnudarmos. Tornamo-nos menos agressivos, após um banho.
De rotina de higiene diária, o banho pode transformar –se em uma rotina de regeneração diária.” ( Texto extraído do livro: Feng Shui – Arquitetura Ambiental Chinesa de Carlos Solano)
Na ilustração, Projeto de reforma de dois banheiros, na intenção de tornar mais agradável para os sentidos, o uso desse espaço, porém com parcimônia no banho, nesse momento de escassez de  água.

Desmoldurados


“O corpo humano é a moldura da alma.
No interior estão os verdadeiros valores da vida.
Arquivos registrados com tudo aquilo que realmente agrega para nossa evolução.
Nossa alma pode  voar, criar, pode muito e muito mais que repousar dentro de uma caixa craniana apertada.
A alma pode ultrapassar barreiras e expandir para novos horizontes, em mundos, em outras esferas energéticas.
A descoberta da arte foi quem deu asas para alcançarmos vôos maravilhosos pelos sentidos da vida.
A exposição Desmoldurados representa a libertação da obra, livre de amarras para seguir viagens desejadas aprendendo e aprimorando-se.
A obra liberta de moldura que a oprime. E se lembra que sem humildade tudo é pequeno.”
E foi com esse poema que fui recebida na Exposição Desmoldurados, dos artistas Osmar Santos e Wânia Rodrigues, que aconteceu no Hall principal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
A  artista e amiga Wânia Rodrigues sempre surpreende  com suas telas coloridas e cheias de vida e movimento, como ela.
Para conhecer mais sobre o trabalho acesse: www.waniarodrigues.com.br .

Lug na DW!

Aconteceu, de 12 a 16 de agosto o Design Weekend (DW) e a Lug Design, formada pelos designers André Marx e Mariana Moura participaram com duas luminárias que adoro e indico em meus projetos, são elas a Luminária Abacate e a Dois.
“A DW é um festival urbano que tem o objetivo de promover a cultura do design e suas conexões com arquitetura, arte, decoração, urbanismo, inclusão social, negócios e inovação tecnológica.
São diversos eventos independentes, simultâneos e integrados por um programa oficial. O DW compreende também palestras em instituições educacionais, visitas guiadas em galerias e ateliês, exposições, instalações, intervenções artísticas e urbanas, circuitos temáticos, concursos, festas e lançamentos de produtos em lojas e showrooms”
Parabéns aos designers que admiro e a Lug, que nasceu há pouco tempo e que já fez sucesso nesse evento tão importante!

Setembro promete!


Sim, vamos viver o momento presente, o aqui e o agora, vivenciando a conexão com a fonte, mas não dá pra negar que uma nova energia está para entrar em setembro junto com a primavera.
E junto com tantos eventos, a Radiestesia Genética (Radgen) nos presenteia com o 2° Congresso, que acontecerá em São Paulo, nos dias 26 e 27 de setembro no Matsubara Hotel.
A Radgen entrou na minha vida em 2011 e desde então tenho cuidado da saúde das casas e das pessoas através deste princípio e isso vibra intensamente em mim agora!
Levando em conta a aceleração da terra e sua freqüência explicada pela Ressonância Schumann, onde tudo acontece muito rápido, nada melhor que uma técnica que acompanha esse ritmo, levando o ser humano à evolução.
Este Congresso destina-se a apresentar a técnica a todos os interessados em ingressar no mundo maravilhoso de suas mentes, qualquer pessoa pode participar!
Uma mente que tenha sido estirada por novas idéias nunca poderá recobrar sua forma original “ (Albert Einstein)
Sou grata a Patrícia Bortone por esse conhecimento tão nobre!
Quem quiser saber um pouco mais sobre a Radiestesia Genética ou fazer sua inscrição para o Congresso acesse:  www.radiestesiagenetica.com.br .

Cozinha transformada.


Vamos transformar?
Ela disse:

  • Quero mudar a cuba, a bancada e a torneira da cozinha.
  • Quero aproveitar e colocar água quente e um filtro.
  • Quero deixar a cozinha com uma cara diferente, sem precisar trocar os armários.
  • Precisa ser uma obra rápida porque não vou poder sair de casa.

Optamos pela cuba Funzionale, da De Bacco, bonita e super funcional. Os lixos orgânico e reciclado e o detergente ficaram embutidos na bancada, assim como o escorredor de prato dentro da cuba, deixando tudo “clean” e organizado.
E para dar um ar de uma cozinha nova, além da torneira gourmet, trocamos a bancada por granito preto e colocamos uns painéis de madeira teca.
Ela adorou!

Salto quântico para uma nova educação!


Nesse mês recebi ótimas notícias de pelo menos quatro casais de amigos que estão muito felizes na expectativa de um filho que vem por ai, até estou projetando um quarto de um deles.
Que benção receber tamanha luz das esferas superiores com crianças cada vez mais espertas e surpreendentes!
A reflexão é: Como a família, os educadores e terapeutas devem receber e acolher essa nova geração de crianças, que tem suas características, muitas vezes diagnosticadas como hiperatividade ou déficit de atenção?
Noemi Paymal, antropóloga francesa e especialista em educação alternativa e diretora do Centro de Pesquisa Pedagogia 3000 assegura que existem ferramentas muito simples e efetivas para trabalhar com a criança do terceiro milênio.
Ela diz: “As pesquisas demonstram que 80 por cento das crianças de agora mudaram sua maneira de aprender, seu nível afetivo, seu interesse emocional. Seu hemisfério direito é mais rápido, podem fazer várias coisas de uma só vez, são autodidatas e tem interesses múltiplos (…) Uma criança tem que se movimentar a cada 20 minutos em fase de ensino fundamental e se é menor tem que fazê-lo o tempo todo. (…) Não são hiperativas, mas sim tem necessidade de se movimentar, tem interesses múltiplos. Necessitam brincar quase todo o tempo até os 10 anos. (…) Se não usar o hemisfério direito, ele se atrofiará e depois será levado a uma sociedade intelectual como a nossa, que não esta equilibrada. (…) Agora são tão velozes que as crianças ultrapassaram aos pais e aos professores. Há de se reconhecer e atender a esta rapidez.(…) Um bom professor não deve dar a solução, tem que esperar que a criança a encontre. Outra ferramenta é a emocional. Sempre há de se trabalhar a autoestima, reconhecer seus sentimentos e os sentimentos do outro (…) O coeficiente emocional é mais importante que o intelectual. Se uma criança não é apoiada em sua parte afetiva, ela retém somente 20 por cento dos dados em sala de aula. Quase não vale a pena ensinar.(…) A criança atendida em todos os níveis de desenvolvimento terá conhecimento, porém será equilibrada como cidadão e como ser humano.
Para mais informações sobre o assunto acesse: www.Pedagooogia3000Brasil.blogspot.com.br

Descubra o segredo … descubra o Torus!


A mesa de centro recebeu uma nova peça de arte, de decoração, que é também um brinquedo, que é também um objeto para observação no aprendizado de seu movimento.O fluxo do Universo se manifesta nesta forma e esse fluxo de retroalimentação presente em toda a natureza é dado o nome de Torus.
“Podemos notar também a forma deste fluxo quando observamos a forma do campo eletromagnético dos seres vivos, como por exemplo do corpo humano, no qual o centro gerador deste campo é o nó sinusal no coração, que marca o pulso e gera impulso elétrico fazendo o coração bater. Como conseqüência desse campo elétrico, há um campo magnético na forma do Torus que envolve todo nosso corpo. O tamanho deste campo é diretamente proporcional ao potencial elétrico gerado no coração.”
Levando em consideração a mecânica quântica e a teoria do campo unificado, que une tudo e todos e tendo consciência que a estrutura subjacente a este campo é a forma geométrica do Cuboctaedro, também conhecida como Vector Equilibrium, sendo a forma mais natural para que o equilíbrio do Universo se perpetue como é.
Portanto, o bem, o belo e a luz que queremos vivenciar está contida nesse padrão de perfeição em movimento, seja no micro, médio e macro cosmos e a melhor forma de apreender essa teoria é brincando com essa peça que adquiri no Instituto Vector Equilíbrium ou através de informações com um cara incrível, que tive o prazer de conhecer, chamado Diego Sangiorgi, que em breve estará palestrando sobre esse assunto, bem como seus projetos, Amazônia e Ignis. Para mais informações acesse www.vectorequilibrium.com .

Fome ou desejo?


“Uma comida, para ter gosto bom, há de ser a realização culinária de um sonho. A cozinha é o laboratório alquímico onde os sonhos, pela alquimia culinária, são transformados em comida”.
E esse laboratório alquímico integrado a sala, que projetamos e executamos, faz uma referência a minha memória, na sintonia e no deleite com o jeito gostoso de escrever de Rubens Alves, no livro Variações sobre o Prazer.
“Se me disserem que o banquete se inicia na cozinha, com panelas, fogões, utensílios, ingredientes e tempero, eu direi que estão errados. O banquete se inicia com uma decisão de amor. (…) O nutricionista, ao preparar um jantar, se pergunta sobre o equilíbrio científico dos vários componentes alimentares que irão compor a refeição. (…) A cozinheira, ao contrário, pensa que o prazer do corpo e a alegria da alma são os objetos supremos da vida. E para isso ela cozinha, para dar prazer e alegria. A comida não é um meio, ela é um fim. A cozinheira é uma sacerdotisa de Eros. Todo o seu saber esta a serviço do sabor. O saber é um meio para se viver. O sabor é o fim para que se vive. (…)
O que cozinhar? Sua decisão inicial exige um conhecimento que não se encontra nos livros. Ela tem de ser uma adivinha: precisa conhecer o desejo de quem vai comer, a sua geografia erótica, as curvas onde o prazer desliza. Matar a fome é fácil. Qualquer angu com feijão faz isso. O que se pretende não é matar a fome. É o seu contrário: provoca-la. O que os amantes buscam, na erotização dos seus corpos, não é o orgasmo e, com ele, a morte do desejo. O que eles desejam é a alegria de ver crescer a fome do outro. Fome, desejo: palavras diferentes para designar um mesmo mistério (…).
E assim o autor vai nos deixando com água na boca para saborear todo o livro, na confirmação que “a culinária tem, dentre outros poderes, o de colocar sabor nos olhos e de colocar cores na boca.”.

O reflexo, na dança da integração !


E quando o feio, bonito lhe parece?
Mas o que é o feio ou o bonito, levando em conta um conceito que envolve modismo, status, cultura, o social, o psicológico ou ainda uma referência mais consistente, tendo como parâmetro de perfeição e proporção, a geometria sagrada?
Deparo-me com situações, no meu dia a dia como arquiteta e design de interiores, onde posso ter a liberdade de trabalhar a partir do zero, ou seja, onde móveis e objetos são criados ou sugeridos dentro do meu padrão de projeção, levando em conta características pessoais de quem habita e a harmonia na elaboração do projeto ou em situações onde lido com alguns pertences já existentes, como quadros, por exemplo, que nem sempre vibram o “belo”, mas que respeito por fazer parte do histórico do contratante e então os integro para que continuem fazendo parte da vida da casa de maneira equilibrada com as novas sugestões.
E quando …, feio lhe parece?
Não ter olhos para ver, assim diagnosticando, muitas vezes sai do contexto da estética propriamente dita e vista, para ser o reflexo da dicotomia de quem a vê, na busca de sua própria integração.
O mais interessante é quando conseguimos integrar o visível ao invisível, o yin ao yang, a forma à alma, a mente ao coração, dançando a dança da inocência, trazendo luz a união das diferenças, encontrando o seu reflexo de beleza contido no que se espelha.
Sou grata ao gatilho, no sopro da inspiração!
Foto: Marcelo Bugre

“A gente não quer só comida”!

“Não queremos uma casa só pra morar, mas para viver. Um lugar onde estamos seguros e somos felizes. Minha casa tem que ser boa, mas sem deixar a beleza de lado”
Eugênio Mussak faz reflexões sobre o Bom e o Belo, na Revista Vida Simples, após visita a Casa Cor e compartilho partes do texto que ressoam muito em mim.
“O equilíbrio entre forma e a função me fascina, pois tem o poder de tornar a vida muito melhor, mais prática, confortável e divertida. Mas, penso eu, infelizmente é mais comum que se olhe um lado ou o outro, separadamente. (…)  O supérfluo, na visão de Shakespeare, é uma necessidade. Sem ele não vivemos, apenas sobrevivemos. Por isso precisamos de arte, poesia, música, arquitetura, moda. A gente não quer só comida, disseram os Titãs. A gente quer comida, diversão e arte. A questão é : já que temos que fazer tanta coisa, como trabalhar, morar, estudar, ir ao supermercado, andar pela rua, por que não fazer tudo isso com um pouco mais de estilo? Por que temos que trabalhar em lugares feios, com paredes vazias, móveis protocolares, iluminação precária? Por que somos obrigados a andar por ruas que ostentam fios aparentes, paredes pichadas e calçadas irregulares? Uma cidade civilizada é prática, segura e também bonita. Isso vale para lojas, empresas, escolas e lares.(…)  Platão afirmou que, se olharmos de perto, o bom e o belo são a mesma coisa. Ou pelo menos, que um tende a se transformar no outro, quando forem, definitivamente, verdadeiros.”